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sábado, 28 de setembro de 2013
"...Aquele
que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou." 1
João 2.6
Gostaria de
lhe fazer uma pergunta muito séria: você permaneceu em Jesus, na
Sua morte, crucificado com Ele? Sei muito bem que nossa carne não deseja
isso. Ouvi falar de um irmão que havia sofrido grande injustiça
da parte de outros irmãos. Por isso, ele sempre orava assim: "Senhor,
faça com que os pregos agüentem." Com essas palavras, ele queria
dizer: "Senhor, me ajuda a não descer da cruz, me ajuda a não
me justificar, me ajuda a não me vingar." Não é essa
a vitória de Jesus, o Cordeiro de Deus? Quando estava na cruz, Ele poderia
ter feito valer Seus direitos, porque Lhe foi dado todo o poder no céu
e na terra, mas Ele permaneceu lá mesmo quando O desafiaram dizendo:
"Salva-te a ti mesmo, se és Filho de Deus! E desce da cruz!"
Ele não poderia ter descido? Claro que sim! Mas o Cordeiro venceu. Ele
andou com Deus até o fim. Seu andar com Deus se expressou na Sua obediência
absoluta até a morte, sim, até a morte na cruz. Se você
quer andar com Deus – e isto é possível – o Calvário é
o ponto de partida. Ali termina a sua natureza orgulhosa. Hoje você pode
começar uma nova vida se você se humilhar diante de Deus e disser:
"Meu Deus, eu quero começar agora a andar contigo, quero me deixar
guiar para onde o meu próprio "eu" não quer – a partir
do Calvário."
Caminhoneiro reúne economia de milhões de dólares e gasta tudo “divulgando Deus” através de outdoors
O motorista, Green Bay, Wisconsin, contratou espaços de publicidade ao longo de algumas das principais rodovias do estado para espalhar mensagens cristãs para os motoristas.
- Este país precisa de um pouco de esperança, e a única esperança que pode obter é no Senhor Jesus Cristo – diz um dos cartazes patrocinados por Scott.
São cerca de 25 outdoors espalhados por Wisconsin, e alguns que se estendem para fora do estado, que tem como objetivo espalhar mensagens como “Jesus Cristo morreu pelos pecados do mundo” ou “A vida não é nada sem Deus”. As mensagens podem ser vistas por todos os viajantes nas regiões de Appleton, Door County, Fond du Lac, Green Bay, Manitowoc, Oshkosh e Two Rivers.
De acordo com o USA Today, Scott conta que começou o ministério, sem ligação com nenhuma denominação religiosa, a cerca de dois anos e meio com a esperança de que esse trabalho inspire as pessoas que passam pelos locais a encher os bancos das igrejas aos domingos.
Para organizar seus esforços missionários, Scott montou a Fundação Cristã Kaiser, que opera o projeto autofinanciado que já que custou US$ 600.000 (cerca de R$ 1.350.000). Ele estima ainda mais três pagamentos de US$150.000 (R$ 330.000) cada, às três empresas responsáveis pela montagem dos outdoors, e ainda sonha em comprar um reboque para transportar cargas e a mensagem de Deus pelo país.
Com pouco sucesso buscando apoio financeiro para o projeto, Scott está buscando transformar a fundação em uma instituição sem fins lucrativos, para facilitar a arrecadação de doações, e também planeja fazer hipotecar sua casa para obter mais recursos para o projeto.
- Não é barato, mas eu tive alguns bons resultados de pessoas – justifica Scott.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Juristas cristãos analisam beijo gay em culto com Marco Feliciano e dizem que o deputado agiu de maneira correta
Juristas cristãos analisam beijo gay em culto com Marco Feliciano
A prisão de duas jovens lésbicas durante o Glorifica Litoral 2013 em São Sebastião tem sido muito comentada por diferentes grupos de pessoas, incluindo advogados e juristas que tentam encontrar ilegalidade no pedido de prisão dado pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP) que estava no local para exercer a sua função como pastor.Enquanto muitos dizem que o beijo era inocente e que a atitude do deputado foi homofóbica, os Juristas de Cristo, grupo de profissionais jurídicos de diferentes denominações, afirma que a conduta de Feliciano é legítima e foi pautada pela “inviolabilidade da liberdade de consciência e de crença”.
“A conduta das manifestantes deteve motivação político-ideológica, vez que claramente objetivava protestar contra a figura do Pr. Marco Feliciano, enquanto presidente da Comissão de Direitos Humanos e Deputado Federal. Entretanto, há de se reconhecer que o local e o modo escolhidos para essa manifestação foram escancaradamente inoportunos, porquanto as pessoas que ali se encontravam estavam em especial momento de expressão de sua fé, no exercício legítimo do direito de liberdade religiosa, impondo-se, portanto, que o direito fundamental de liberdade de culto fosse respeitado”, diz nota pública dos Juristas de Cristo.
O grupo deixa claro que não estão advogando em favor do deputado, mas mostrando que a atitude dele está correta diante da Constituição Federal, por este mesmo motivo é que os organizadores do Glorifica Litoral leram o Artigo 5º antes de iniciar o evento deixando claro que as manifestações na tentativa de impedir a realização do culto seriam passíveis de prisão.
“O direito de reunião é garantido pelo Constituição da República – art. 5º, XVI – e o vídeo postado no Youtube é por demais esclarecedor. Não há dúvidas de que houve contundente perturbação ao culto por ato intencional e desrespeitoso.”
Os juristas também alertam para a denúncia de violência pratica pelos policiais que retiraram as jovens do evento. “Sendo constatado qualquer abuso físico por parte dos policiais, pugnamos pela imediata punição dos responsáveis. Um erro não justifica outro”.
Mas para eles não há dúvidas de que a atitude das duas jovens violou o direito dos milhares de evangélicos que estavam ali para cultuar a Deus.
“Visamos, pois, à preservação do Estado Democrático de Direito, pautado na dignidade da pessoa humana, na inviolabilidade do direito à vida, à liberdade e à livre manifestação do pensamento. E, para tanto, impõe-se que a Constituição Federal seja respeitada e que a boa convivência em sociedade seja fomentada. E a conduta em destaque, praticada pelas ativistas, passa bem longe de prestar qualquer contributo a isso.”
"...Permaneceu
firme como quem vê aquele que é invisível." Hebreus
11.27
Devemos aprender
a andar com Deus no dia-a-dia como Moisés andou! "...Porque tu
estás comigo." Eu não O vejo, não sinto a Sua
presença, mas pela fé sei que Ele está comigo. Muitos cristãos
não conhecem o andar com Deus. O motivo não é o cansaço
exterior, mas, bem pelo contrário, o cansaço interior. Quando
um filho de Deus se resigna interiormente e se cansa, já não acompanha
mais os passos de Deus porque Ele seguiu adiante. Aquele que se cansou e se
tornou negligente em seu coração, perde a graça que Deus
quer lhe dar diariamente. Mas a última frase de Isaías 40 diz:
"...caminham e não se fatigam." O que você deve
fazer contra esse cansaço que destrói seu andar com Deus? Isaías
40.31 nos dá a resposta: "...os que esperam no Senhor renovam
as suas forças..." Você não ficará cansado
se aprender a perseverar no Senhor! Esse perseverar no Senhor se expressa por
meio de uma vida de fé intensiva. Deus cumpre a Sua palavra; Ele quer
regenerar as suas forças esgotadas. Ele permite que você ande ao
Seu lado e não se canse se você o desejar de todo o coração.
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
"Ora,
como recebestes a Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele." Colossenses
2.6
Como o nosso
andar com Deus pode se tornar inseguro e inconstante? Existem muitos filhos
de Deus cuja vida espiritual é feita de altos e baixos. Às vezes,
vão em frente com alegria, outras vezes ficam resignados e prostrados,
como uma vez Elias ficou. Mas será o Senhor inconstante? Medroso? Impotente?
Não, nunca! As Escrituras dizem: "...o Senhor Deus é uma
rocha." Na verdade estamos rodeados do poder ameaçador das trevas,
mas não precisamos nos desanimar, pois andamos com o Deus vivo. Não
é necessário que você perca o rumo e se deixe abater pelos
poderes das trevas que se lançam sobre você, como os poderes da
melancolia, dos espíritos da blasfêmia, e demônios do cansaço.
Davi exclamou diante de tentações semelhantes: "Ainda
que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum."
A razão da sua intrepidez foi: "...porque tu estás comigo."
Ande com o Deus vivo de tal maneira como se só você e Ele existissem
nesse mundo! Diante dEle até as trevas são luz: "...porque
tu estás comigo."
domingo, 22 de setembro de 2013
"O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus." Romanos 8.16
Certeza da salvação é a alegre conseqüência do novo nascimento. Uma maravilhosa certeza invade o pecador que veio a Jesus, que recebeu perdão dos seus pecados na cruz. Ali, ao mesmo tempo, ele também recebe o Espírito Santo. E então esta certeza, firme como a rocha, lhe inunda: "Tornei-me um filho de Deus!" Talvez você pergunte admirado: "É realmente possível ter essa certeza?" Não é somente possível, como também é necessária: "...a fim de saberdes que tendes a vida eterna." Talvez você já esteja há muitos anos no caminho ‘cristão’, porém não tem nenhuma certeza da salvação, nenhuma certeza do perdão dos pecados. Como você é pobre apesar de tudo!
Muitos pensam que seja uma atitude farisaica quando alguém afirma ser filho de Deus. Diante disso, podemos responder: "Se posso testemunhar que tenho certeza da salvação, do mesmo modo também testifico que nem eu mesmo posso compreender tal maravilha, pois também fui um pobre pecador. Eu só tenho uma explicação para a certeza da salvação. Deus também me amou, e deu Seu Filho pelos meus pecados na maldita morte na cruz!"
Igreja Evangélica Liberdade & Vida comemora aniversário de dois anos com festa em Afogados da Ingazeira | |||
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quinta-feira, 19 de setembro de 2013
"Então
caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra,
e ainda lambeu a água que estava no rego." 1
Reis 18.38
Pouco se fala
sobre o holocausto completo sobre o altar, e sobre o fogo que surgiu e passou
por todos os obstáculos que normalmente resistem ao fogo (pedra, terra
e água) porque o holocausto perfeito se encontrava no altar. Hoje em
dia, os obstáculos são grandes: mentalidade terrena, representada
pela terra; obstinação, representada pelas pedras; fraqueza, representada
pela lenha. Até a água, que é um elemento contrário
ao fogo, que neste caso representa o não querer, não é
impedimento para o fogo, porque o holocausto está presente.
Se a entrega
voluntária (oferta de manjares) estiver ligada à entrega completa
(holocausto) então também é capaz de permanecer no altar.
A entrega voluntária e a entrega total nos unem ao altar de Deus, como
está escrito: "...adornai a festa com ramos até às
pontas do altar." Dessa maneira, somos ligados ao Senhor, ligados ao
lugar em que Ele vem ao nosso encontro.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Arqueólogos descobrem sinagoga onde Jesus pode ter feito alguns dos famosos milagres relatados pela Bíblia
Nos primeiros anos do cristianismo a maioria dos cristãos eram judeus convertidos, que ainda frequentavam sinagogas. De acordo com historiadores, esta situação só mudou por volta do ano 70, após a destruição do templo de Jerusalém.
A cidade de Magdala tem algumas características únicas, sendo um dos melhores sítios arqueológicos preservados em Israel. No ano de 67, a cidade foi sitiada pelos romanos sob o general Tito, que a tomou depois de uma batalha sangrenta, e três anos mais tarde, invadiu Jerusalém em uma batalha que causou a destruição do Templo de Salomão.
As escavações na região de Magdala são lideradas pelas arqueólogas Dina Avshalom-Gorni e Arfan Najar, ambas da Autoridade de Antiguidades de Israel, e por Marcela Zapata, da Universidad Anahuac del Sur, Cidade do México.
As novas escavações revelaram que as ruínas deste lugar era um lugar de adoração. É a mais antiga sinagoga da Galileia, uma dos poucas no país que remonta ao primeiro século da era cristã. As descobertas foram feitas durante escavações feitas no local como medida de precaução antes de iniciar o projeto de construção do “Magdala Center”, local financiado pela instituição católica dos Legionários de Cristo, que irá funcionar como uma igreja, hotel para peregrinos e um museu, com ênfase sobre as mulheres da Bíblia.
As ruínas mostram que o local era uma pequena sala de 11 x 11 metros, que podia reunir 100 pessoas. Constatou-se vários painéis e até mesmo uma moeda rara datada de 29 dC, além de uma mesa de pedra pequena, com quatro pernas e uma série de relevos, incluindo uma menorah [candelabro com sete braços]. Este é o primeiro registro de um menorah encontrado nos arredores de Jerusalém.
- É provável que as pessoas que usaram esta sinagoga testemunharam a multiplicação dos pães e outros milagres descritos nos quatro Evangelhos – diz o vídeo promocional publicado no MagdalaCenter.com.
A arqueóloga Dina Gorni afirma que “o achado foi um milagre”.
- Esta é a primeira sinagoga do século, lindamente decorada com obras de arte e com um altar não se encontra em qualquer outra sinagoga da época. Do ponto de vista cristão, não podemos duvidar de que Jesus esteve lá há por algum tempo. As primeiras comunidades cristãs se reuniram nas sinagogas – argumenta Gorni.
Esta descoberta arqueológica é de grande interesse para o mundo judeu, como evidenciado pelas duas visitas de Shuka Dorfmann, diretor da Autoridade de Antiguidades de Israel, que, segundo do Noticias Cristiana, descreveu a descoberta como extraordinária, única e deve ser estudada em toda a sua profundidade.
"Eu
vim para lançar fogo sobre a terra e bem quisera que já estivesse
a arder." Lucas 12.49
Quem é
Jesus? Ele é o Cordeiro de Deus, o holocausto perfeito, o bom Pastor.
Ele é a porta, o caminho para o Pai.
Como foi Jesus?
Pedro disse que Ele era puro, imaculado e inocente; Paulo testifica que Jesus
não conheceu pecado. Mas o anseio íntimo pelo fogo que deveria
arder não foi despertado unicamente pela pureza e inocência de
Jesus. Muitos sabem que foram purificados pelo sangue do Salvador e justificados
pelo nome do Senhor Jesus. Mas este fato não acende o fogo do Espírito
Santo – e assim chegamos a uma outra pergunta importante:
Como viveu
Jesus? Em obediência! "...A si mesmo se humilhou, tornando-se
obediente até à morte, e morte de cruz." Aqui já
nos aproximamos do mistério do fogo que arde sempre, a revelação
da Sua missão: "Eu vim para lançar fogo sobre a terra
e bem quisera que já estivesse a arder." Ele conhece o caminho
para isso e diz: "Tenho, porém, um batismo com o qual hei de
ser batizado; e quanto me angustio até que o mesmo se realize."
Jesus se despiu da Sua glória legítima para que por meio dEle
pudesse ser aceso o fogo sobre a terra!
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Testemunho: muçulmana se converte após sonhar com Jesus durante décadas e agora evangeliza a família
Fátima, nome fictício, passou por diversos problemas de saúde em sua infância e adolescência, e esses problemas eram acompanhados de morte de pessoas próximas depois que ela buscava ajuda especializada.
Nesse período, Fátima teve três sonhos a respeito de sua espiritualidade. No primeiro, Jesus estava dentro de sua casa e vestido de branco, disse “Minha pobre filha”, demonstrando amor e compaixão por ela e pela situação em que ela estava envolvida.
Depois desse sonho, a jovem Fátima sonhou que havia morrido e que seu corpo estava sendo removido numa maca, quando ela levantou-se e disse aos familiares: “Não se preocupem, eu tenho a vida eterna”.
No último sonho desta série Fátima se viu ainda enquanto bebê, e mesmo envolta nas roupas infantis, conseguiu se aproximar da janela e deitar no parapeito. Para a jovem, esse sonho significava que ela tinha a escolha de ficar no escuro ou optar pela luz.
Mais de quarenta anos se passaram até Fátima ter outro sonho com Jesus. Na mesma época, sua filha tinha viajado para o exterior, e na volta, falava constantemente sobre o Cristo. “Minha filha começou a me bombardear com Jesus”, contou ela a Megan Ross, colunista do portal Charisma News.
A reação de Fátima foi instintiva, e ela passou a buscar refúgio na leitura do alcorão e nas orações islâmicas. Porém, com o tempo passando, o conflito interior foi se tornando mais intenso, até que um quatro anos depois, ela pediu a cristãos de uma congregação próxima à sua casa orassem por ela.
Após receber a oração, Fátima teve um novo sonho, em que trovões e relâmpagos iluminaram sua sala, enquanto ela sentia um calor muito forte e não conseguia falar. Um instante depois, ela viu Jesus, numa imagem semelhante à que tinha visto na adolescência. Convencida de que Jesus era o filho de Deus, ela gritou “Obrigado, meu Deus! Eu sou uma cristã agora!”.
Ao despertar, ligou a TV numa emissora cristã, e o pregador estava lendo Mateus 4:4: “Está escrito: ‘O homem não vive só de pão, mas de toda palavra que sai da boca de Deus” (NVI). Fátima pegou a Bíblia que sua filha havia dado e começou a ler o livro que, até aquela noite, não havia feito sentido para ela.
“Durante duas semanas, eu não comia nada, só lia Bíblia!”, contou Fátima, que passou os anos seguintes evangelizando sua mãe, que depois de se converter, sonhou que seu filho se convertia após sonhar que um homem batia à sua porta oferecendo-lhe a luz. O irmão de Fátima ainda não se converteu, mas já sonhou algumas vezes que uma pessoa batia em sua porta.
"E
não é de admirar; porque o próprio Satanás se transforma
em anjo de luz." 2 Coríntios 11.14
O Cordeiro
venceu Satanás na cruz do Calvário. Não por força
ou poder, mas pelo Seu Espírito, pela Sua natureza. Esta é a estratégia
de Jesus Cristo.
A tática
mais freqüente do inimigo é o disfarce refinado. Ele se transforma
em anjo de luz, e bem dessa maneira ele hoje se assenta na igreja de Jesus.
Isso significa a eliminação da cruz. Quando os crentes são
filhos do mundo, e os filhos do mundo são ‘crentes’, não existe
mais separação. Que tática vamos usar contra o inimigo?
Exatamente o contrário da sua: em vez de disfarce e mentira, a verdade!
Examinemos a armadura de Deus: "Estai, pois, firmes, cingindo-vos com
a verdade, e vestindo-vos da couraça da justiça." A verdade
sempre desmascara a mentira! Se nos disfarçamos para encontrar nosso
próximo, quer dizer, se usamos de falta de sinceridade, a confissão
dos nossos lábios em relação ao nosso Senhor não
tem força porque nossos corações mentem. Este é
o terrível espírito do piedoso disfarce na igreja de Jesus: os
pecados são cobertos, camuflados, e a inimizade da cruz é embrulhada
piedosamente. Mas assim mesmo Jesus é vencedor, e a verdade prevalecerá!
Por isso, cingi vossos lombos com a verdade!
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
"Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes." Efésios 6.10-12
Somos exortados a combater "o bom combate da fé." Mas não sejamos presunçosos pensando que é nossa a fé pela qual lutamos, mas lutamos na fé do nosso Senhor Jesus. Isso também Paulo nos diz claramente: "...e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus." Jesus Cristo é o dom inefável de Deus para nós, e nEle e por meio dEle Deus nos deu a fé, a Sua fé. As Escrituras dizem que Ele é o Autor e Consumador da fé. Por esse motivo, ninguém pode se gloriar que tenha fé forte e firme, mas aquele que se gloria, glorie-se por conhecer o Senhor. Por isso, dê graças a Deus por Ele, em Sua inescrutável graça, ter lhe dado Jesus, e com Ele todas as coisas. Aquele que aceitou a Jesus pode jubilar como Paulo: "...porventura não nos dará graciosamente com ele todas as cousas?"
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
No terceiro
céu está a pátria celestial, o destino final de todos os filhos de
Deus. Com ajuda do último livro da Bíblia, o Apocalipse, participe
comigo de uma visita guiada pelo templo celestial, a “casa do Pai”.
Você já esteve no
terceiro céu? A Bíblia fala de vários céus, a começar pela atmosfera,
que vemos como céu azul. O segundo céu é o cosmo, o espaço sideral, o
céu astral. Durante a inauguração do templo de Salomão, o sábio rei
disse: “Mas, na verdade, habitaria Deus
na terra? Eis que o céu, e até o céu dos céus, não te podem conter;
quanto menos esta casa que edifiquei!” (1Re 8.27). Aqui se faz diferenciação entre os céus (em hebraico: shamayim) e o céu dos céus (em hebraico: shemey hashamayim).
O céu azul e o espaço sideral não podem conter a Deus. Deus está
presente em toda a criação, sendo, portanto, imanente, mas também é
transcendente, pois o mundo presente não pode contê-lO.
A Bíblia ainda conhece
um terceiro céu. Em 2 Coríntios 12.2-4, Paulo explica que foi
arrebatado ao Paraíso, também chamado por ele de “terceiro céu”. Muitos
já estiveram no primeiro céu, mas provavelmente nenhum dos leitores
esteve no segundo. Essa possibilidade é muito recente na história da
humanidade. Em 1961, o cosmonauta russo Yuri Gagarin foi o primeiro ser
humano a chegar ao segundo céu, a bordo da “Vostok I”. Depois da sua
volta, ele relatou: “Estive no céu, mas não vi a Deus”. Nem poderia,
pois ele esteve apenas no segundo céu. A moradia de Deus é no terceiro
céu; e, aliás, como alguém poderia vê-lO com o coração impuro? No
Sermão do Monte, o Senhor Jesus disse: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus” (Mt 5.8). Esse é um problema para todos nós, pois temos corações impuros. Por isso, por natureza não temos direito ao terceiro céu.
A pátria celestial
A Bíblia fala sobre a Jerusalém celestial, o Monte Sião e a pátria celestial: “Mas a Jerusalém que é de cima é livre; a qual é nossa mãe” (Gl 4.26). Fala-se aqui de uma cidade real no terceiro céu. Hebreus 11.10 diz sobre Abraão: “...porque esperava a cidade que tem os fundamentos, da qual o arquiteto e edificador é Deus”. No versículo 16, o autor fala dos patriarcas: “Mas
agora desejam uma pátria melhor, isto é, a celestial. Pelo que também
Deus não se envergonha deles, de ser chamado seu Deus, porque já lhes
preparou uma cidade”. Temos aqui o segundo termo: a pátria melhor, a pátria celestial. Em Hebreus 12.22, o autor da carta aos judeus crentes diz: “...mas tendes chegado ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, a miríades de anjos”.
Este Monte Sião celestial, a Jerusalém celestial, tem grande
significado para o cristianismo. A carta aos Hebreus dirige-se a
cristãos judeus, mas também o Apocalipse fala da “nova Jerusalém” (no
capítulo 21) como uma descrição simbólica da Igreja de Deus. Em
Apocalipse 21.2,9ss. é explicado ao apóstolo João que a nova Jerusalém é
a noiva do Cordeiro, a Igreja de Jesus. Mas a “Jerusalém celestial”,
de que falam as cartas aos Gálatas e aos Hebreus, é uma cidade real no
céu, um símbolo da Igreja. Por isso, a descrição da nova Jerusalém no
Apocalipse não tem um significado puramente simbólico. O arquétipo da
Igreja como a nova Jerusalém é essa cidade celestial. A descrição
simbólica no Apocalipse está relacionada à construção concreta da nova
Jerusalém.
O templo no céu
Em Apocalipse 11.19 a Bíblia fala explicitamente de um templo no céu: “Abriu-se o santuário de Deus que está no céu...”. No Seu discurso de despedida, na véspera da crucificação, o Senhor Jesus chamou esse templo celestial de “casa do meu Pai” (Jo 14.2).
A expressão aparece mais uma vez na Bíblia, em João 2. Mas ali o
Senhor Jesus trata do templo em Jerusalém. Em João 14, a expressão
refere-se a uma realidade celestial, o templo no céu como arquétipo da
construção na terra. O templo em Jerusalém era uma cópia terrena, e a
Igreja de Jesus é, finalmente, o cumprimento do símbolo. Isso vale
tanto para o templo quanto para a cidade. O Senhor Jesus fala a
respeito em João 14.2-3: “Na casa de meu
Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou
preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez,
e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós
também”. Essas moradas na casa do Pai
estão no templo celestial, pois são, de certa forma, moradas de
sacerdotes, que no templo em Jerusalém ficavam abrigados junto à “Casa
da Lareira”, bem próxima do Santo dos Santos.
Em Apocalipse 6.9-11,
os mortos por causa da Palavra estão junto ao altar no céu. Entendemos
que as almas dos mortos estão no templo celestial, e assim é possível
compreender muito melhor algumas coisas. Em Lucas 23, Jesus diz ao
ladrão na cruz: “Hoje estarás comigo no paraíso”.
Onde era esse paraíso? No terceiro céu, no local do templo celestial,
da cidade celestial e da pátria celestial. Qual é o livro que nos dá as
melhores informações sobre o céu? Em nenhum outro encontramos tantas
quanto no último livro da Bíblia. Por quê? O Apocalipse nos mostra para
onde estamos indo. O primeiro livro da Bíblia (Gênesis) nos mostra de
onde viemos, e o último, para onde vamos. Nunca conseguiríamos
descobrir isso por nós mesmos. Não há métodos científicos que nos
ajudem a descobrir como o mundo se formou. Não temos como voltar ao
início. Também não há métodos que nos permitam ir para o futuro, a fim
de vermos o que está pela frente. Precisamos da revelação divina sobre
essas questões básicas.
Uma visita ao templo celestial
Em Apocalipse 4.1,
João vê primeiro uma porta aberta no céu. Essa porta não estava se
abrindo naquele momento, ela já estava aberta. Em Ezequiel 1, o profeta
vê o céu se abrindo diante de seus olhos. São duas situações
diferentes. No Apocalipse, o céu já está aberto, pois estamos na época
depois do Gólgota: “O céu está aberto, coração, sabes por quê? Porque
Jesus lutou e sangrou – por isto!”
João entrou no céu e ouviu uma voz como de trombeta, ou seja, de um shofar, que também será ouvida por ocasião do Arrebatamento (veja 1Ts 4), quando o Senhor descerá com a trombeta de Deus.
Lidamos com um céu aberto! Quando João entra no céu, ele vê o Cordeiro de Deus: “Nisto
vi, entre o trono e os quatro seres viventes, no meio dos anciãos, um
Cordeiro em pé, como havendo sido morto” (Ap 5.6).
Só que esse Cordeiro imolado está vivo. É o Senhor Jesus no céu, e nós
ainda veremos as marcas da cruz nEle – no Seu lado, em Suas mãos e em
Seus pés. Mas o contexto é grandioso – o céu aberto e o Cordeiro que
foi morto! No Talmude Babilônico o tratado Tamid 30b fala sobre a
abertura matutina da porta de Nicanor. Essa majestosa porta, que levava
do átrio das mulheres ao acampamento da Shekinah
(a glória de Deus), era tão pesada que só podia ser aberta pelo
esforço conjunto de vários sacerdotes. Essa porta abria-se no momento
em que o sacrifício matinal era imolado por volta das seis horas.
Também o acesso ao céu só é possível porque o Senhor Jesus, o Cordeiro
de Deus, foi morto por nós. João entrou no céu e ouviu uma voz como de
trombeta, ou seja, de um shofar,
que também será ouvida por ocasião do Arrebatamento (veja 1Ts 4),
quando o Senhor descerá com a trombeta de Deus. De acordo com 1
Coríntios 15.51ss., essa é a última trombeta. O exército romano tinha
três trombetas. A primeira significava: “Levantar acampamento!” A
segunda trombeta comandava: “Em forma!” A terceira e última trombeta
era o sinal para marchar. A voz como de trombeta que João escutou
dizia: “Sobe aqui”, e ela corresponde ao chamado do Arrebatamento, da
última trombeta. O sinal para a marcha não está relacionado às sete
trombetas do juízo, que só soarão mais tarde.
O altar do holocausto e seu serviço
O apóstolo João entrou
diretamente no Santo dos Santos, o coração do céu. Mas faremos nossa
viagem pela ordem, começando no átrio dos sacerdotes, o “acampamento da
Shekinah”, como diz a literatura rabínica. É lá que está o altar do
holocausto: “Quando [o Cordeiro] abriu
o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que tinham sido
mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que
deram. E clamaram com grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano,
santo e verdadeiro, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam
sobre a terra? E foram dadas a cada um deles compridas vestes brancas e
foi-lhes dito que repousassem ainda por um pouco de tempo, até que se
completasse o número de seus conservos, que haviam de ser mortos, como
também eles o foram” (Ap 6.9-11). João vê no céu o Cordeiro de Deus, que é digno de abrir o Livro de Deus, selado com sete selos.
Não devemos nos
esquecer que os acontecimentos no céu acontecem simultaneamente com o
terrível juízo futuro sobre o mundo. O Apocalipse descreve a guerra do
templo celestial contra uma humanidade afundada no pântano do pecado.
Esse livro bíblico relata uma guerra de Deus contra o mal, a guerra do
santuário celestial contra a humanidade que rejeitou o sacrifício de
Cristo. O templo no céu é essencialmente o local da reconciliação e do
sacrifício vicário. Mas quando a humanidade rejeita esse sacrifício,
vem o juízo, e assim tudo no céu que se refere a salvação e
reconciliação se transformará em maldição para os habitantes da terra.
Lemos que João viu o
altar do holocausto no céu, e as almas ao pé dele. O sangue é a
essência da vida, pois Levítico 17.14 diz: “Porque a vida da carne está no sangue”.
Na época do Segundo Templo, o sangue dos animais sacrificados era
derramado ao pé do altar, para dentro de duas cavidades especiais, que
ficavam perto do canto sudoeste. É justamente nesse ponto que João vê
as almas dos mortos – no local para onde corria o sangue dos
holocaustos. Essas almas estão plenamente conscientes, apesar de se
tratar de mártires no céu. Elas podem falar, e falam de vingança. É
óbvio que já estamos na época posterior ao Arrebatamento. Hoje ainda
vivemos na época da graça, mas depois do Arrebatamento vem a época do
juízo, e então esses mártires exigirão vingança. João vê-os junto ao
altar, e eles recebem vestimentas sacerdotais, porque ainda precisam
esperar algum tempo. Essas almas são de pessoas que, depois do
Arrebatamento, estavam dispostas a entregar tudo em favor do Senhor
Jesus, inclusive de sofrer o martírio. Mas o que esses fatos celestiais
têm para nos ensinar? O altar mostra que o Senhor Jesus entregou tudo
por nós. As almas ao pé do altar são, portanto, as pessoas que dizem:
“Se nosso Redentor pode dar tudo, nós também estamos dispostos a
entregar tudo”. Mesmo que sejamos poupados do martírio, deveria valer
para nós o lema de 2 Coríntios 5: “Pois o
amor de Cristo nos constrange, porque julgamos assim: se um morreu por
todos, logo todos morreram; e ele morreu por todos, para que os que
vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e
ressuscitou” (vv.14-15). Não vivemos mais
para nós mesmos, mas para Cristo! O altar no céu demonstra que o
Senhor Jesus se dispôs a entregar tudo em sacrifício.
No fim das contas, o judaísmo é totalmente “cristão”, já que o seu
templo é uma cópia do original do céu, o lar dos cristãos (Fp 3.20).
O Apocalipse também
menciona sete taças de ouro em conexão com o altar. Tratam-se dos
cálices usados no templo durante os sacrifícios. Esses cálices
terminavam em forma de ponta na parte inferior, pois os sacerdotes não
podiam depositá-los em lugar nenhum. Eles tinham de coletar o sangue
nas taças e levá-lo ao altar. Esse sangue não podia ser depositado, e
por isso as taças tinham este formato peculiar. Mas o que acontece em
Apocalipse 16 em relação a essas sete taças? “O
segundo anjo derramou a sua taça no mar, que se tornou em sangue como
de um morto, e morreu todo ser vivente que estava no mar. O terceiro
anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram
em sangue” (vv.3-4). As taças do
sacrifício, que na verdade tratavam de reconciliação, transformam-se em
juízo para o mundo! Vale aqui novamente o princípio: quando alguém não
aceita, ou até mesmo rejeita o sacrifício de Jesus, só resta a essa
pessoa tornar-se ela mesma um holocausto.
Quando o Apocalipse
fala das sete trombetas, a linguagem usada também estabelece uma
relação com o altar, pois diariamente eram tocadas sete trombetas
durante os holocaustos matutinos e vespertinos. Isso também é relatado
no Talmude Babilônico, no tratado Sucá 53b. As sete trombetas estão
ligadas ao sacrifício vicário no templo, mas no Apocalipse tornam-se
sinais do juízo para aqueles que não quiseram aceitar esse sacrifício.
Quando lemos os textos do Apocalipse sob esse ângulo, obtemos um perfil
bem diferente. Em última instância, vemos que o Apocalipse é um “livro
do templo”, já que o templo caracteriza o céu. Disso também podemos
concluir que o céu é muito “judaico”. Provavelmente, esse fato
surpreenderá muitos cristãos na sua chegada ao céu. Mas também podemos
dizê-lo de outra forma: no fim das contas, o judaísmo é totalmente
“cristão”, já que o seu templo é uma cópia do original do céu, o lar
dos cristãos (Fp 3.20).
A pia e o canto dos levitas
Em nossa caminhada pelo terceiro céu chegamos agora à pia: “E
vi como que um mar de vidro misturado com fogo; e os que tinham
vencido a besta e a sua imagem e o número do seu nome estavam em pé
junto ao mar de vidro, e tinham harpas de Deus. E cantavam o cântico de
Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e
admiráveis são as tuas obras, ó Senhor Deus Todo-Poderoso; justos e
verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos séculos. Quem não te
temerá, Senhor, e não glorificará o teu nome? Pois só tu és santo; por
isso todas as nações virão e se prostrarão diante de ti, porque os teus
juízos são manifestos” (Ap 15.2-4). Não
existe oceano no templo celestial. Em 1 Reis 7.23, a palavra “mar”
designa o “mar de bronze”, a grande pia no átrio do templo. O hebraico
rabínico usa essa expressão também para um recipiente coletor, por
exemplo, para farinha. Aqui o mar designa a pia. Mas por que se fala de
um “mar de vidro, misturado com fogo”? Tanto no tabernáculo quanto no
Templo de Salomão a pia era de bronze, uma liga de cobre. Quando o
bronze era especialmente bem trabalhado, ele ficava parecido com um
espelho. Na época de Moisés as mulheres entregaram seus espelhos de
bronze para que a pia fosse confeccionada a partir deles (Êx 38.8). O
arquétipo celestial dessa pia é tão perfeito que parece de vidro.
“Misturado com fogo” – o que significa isso? Quando a luz celestial é
refletida no bronze finamente trabalhado dessa pia, surge um jogo de
luzes e sombras que lembra labaredas de fogo.
Junto à pia diante do
templo João vê Aquele que derrotou a besta, o ditador vindouro, a sua
imagem e o número do seu nome, isto é, a idolatria na qual a humanidade
será jogada pelo Anticristo. Depois do Arrebatamento, quando o
Anticristo instituir um novo sistema financeiro, todos os habitantes da
terra receberão um código aplicado em sua mão direita ou na fronte. O
número 666, oculto no código, expressará o seguinte: “Estou disposto a
honrar este ditador, a besta que saiu do mar, como deus”. Aqueles que
não o aceitarem não receberão o código. Mas naquela época não haverá
mais dinheiro vivo, e só será possível fazer pagamentos por meio do
código. O que acontecerá quando alguém não puder mais comprar ou
vender? O que fazer? Orar! A situação ficará muito precária, e a única
oração possível será: “O pão de cada dia nos dá hoje”.
O que significa essa oração para nós atualmente, se já temos na
geladeira provisões para as próximas duas semanas? A situação das
pessoas depois do Arrebatamento será tão precária que essa oração
adquirirá um novo significado. Aliás, a palavra “precário” deriva do
verbo em latim “precari”, donde vem a palavra “prece”*. As pessoas
junto à pia no átrio do templo celestial chegam ao céu vindas de uma
situação precária, isto é, do martírio. Elas trazem as harpas de Deus,
apresentando-se assim como músicos e cantores levitas e entoando o
cântico de Moisés e do Cordeiro. O apóstolo João entendeu imediatamente
o significado. Encontramos o cântico do Cordeiro em Êxodo 15. Trata-se
do cântico que os israelitas entoaram depois da primeira ceia da
Páscoa e da saída do Egito, durante a passagem pelo mar. O cântico de
Moisés está em Deuteronômio 32.4: “Ele é
a Rocha; suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos são
justos; Deus é fiel e sem iniqüidade; justo e reto é ele”. Por isso, os vencedores cantam no céu: “Grandes
e admiráveis são as tuas obras, ó Senhor Deus Todo-Poderoso; justos e
verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos séculos”.
Na época do Segundo templo, esse cântico de Moisés era entoado no
momento do sacrifício vespertino do sábado, enquanto o cântico do
Cordeiro era entoado no sacrifício adicional no sábado de manhã. É o
que relata o Talmude babilônico, no tratado Rosh Hashaná 31a. João
entendeu imediatamente: no céu vigora o sábado, ou o descanso sabático.
Isso não deveria nos surpreender, pois em Hebreus 4.9 lemos: “Portanto resta ainda um repouso sabático para o povo de Deus”.
Os vencedores entraram no descanso celestial! Mas o que é esse
descanso no céu? Não se trata de passividade, mas de descanso da
pressão da tentação e da sedução. Os vencedores também não estão
passivos, mas tocam harpas. No Antigo Testamento havia dois tipos desse
instrumento. Um era o nevel, o outro, o kinnor. O Novo Testamento traz apenas um termo, a palavra grega kithara,
da qual deriva a nossa “guitarra”. Essas pessoas no céu tocarão harpas
e cantarão. Concluímos daí que no céu não haverá passividade, mas
atividade que se desenrola no repouso de Deus.
Se quisermos ser vencedores, precisamos arrumar a nossa vida diariamente à luz da Bíblia.
Por que João vê esses
cantores junto ao mar de vidro? A água servia para a limpeza das mãos e
dos pés dos sacerdotes. Efésios 5.25 explica que a Palavra de Deus tem
efeito purificador, como a água. Como os crentes também são
sacerdotes, eles precisam purificar-se diariamente pela leitura da
Bíblia. Se analisarmos a pia, e por extensão a Bíblia, vemos que ela
age como um espelho, pois nos mostra tudo o que não está certo em nossa
vida (Tg 1.23-25). Por isso os leitores da Bíblia são, em geral,
pessoas corajosas, pois estão dispostas a olhar no espelho da Palavra
de Deus. Quando temos consciência do que não está certo em nossa vida,
esse reconhecimento deve sempre nos levar à auto-avaliação: “Se
confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar
os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1.9).
Precisamos aplicar essa auto-avaliação de forma constante (veja 1Co
11.28-31), assim como os sacerdotes da Antiga Aliança lavavam
regularmente os pés e as mãos. As mãos falam daquilo que fazemos, e os
pés, dos lugares aonde vamos. Quando vivemos neste auto-escrutínio
diário e não permitimos que as injustiças se acumulem na nossa vida,
isso nos protegerá contra pecados mais graves. Todos nós temos
naturezas pervertidas e somos capazes de cometer qualquer tipo de
pecado. Ficaremos protegidos se consertarmos diariamente diante de Deus
aquelas coisas que reconhecemos como pecado. Em geral, os pecados
graves resultam de um longo caminho, e não deveríamos deixar que chegue
esse ponto. Mas vamos nos questionar: como os vencedores junto ao mar
de vidro terão sobrevivido à pressão da sedução? É muito simples, pois
essas pessoas vão se sujeitar ao auto-escrutínio diário. Também é
digno de nota que seu cântico não traz nenhum traço de amargura, apesar
das tribulações que enfrentarão. Isso só é possível por meio da
comunhão viva com o Senhor no dia-a-dia. O mar de vidro também nos
ensina algo prático para a nossa vida como cristãos: se quisermos ser
vencedores, precisamos arrumar a nossa vida diariamente à luz da
Bíblia.
No Lugar Santo
Em nossa viagem pelo
terceiro céu continuamos agora em direção ao candelabro de sete braços,
entrando em pensamentos no Lugar Santo, o templo em si: “E
do trono saíam relâmpagos, e vozes, e trovões; e diante do trono
ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete espíritos de Deus”
(Ap 4.5). Sete lâmpadas brilham diante do
trono no santuário – são as sete chamas do candelabro de ouro, a
menorá. O texto explica aqui que as chamas são os sete espíritos de
Deus. Talvez você pense: “Mas só existe um Espírito de Deus”. Afinal, é
o que diz Efésios 4: há “um só Espírito”.
Mas no Apocalipse o Espírito Santo, o único, é representado em toda a
sua perfeita multiplicidade. O Espírito, que Isaías 11.2 diz repousar
sobre o Messias, é descrito da seguinte forma: “E
repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e
de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de
conhecimento e de temor do Senhor”. São
sete nomes que representam o Único Espírito em toda a perfeição e
multiplicidade da sua ação. O Espírito Santo inspirou maravilhosamente
esse versículo no texto original. Primeiro é citado um nome mais geral,
o Espírito do Senhor. Seguem-se duplas de nomes ligados pela palavra
“e”. Isso corresponde à aparência do candelabro de sete braços: uma
chama principal no centro, ladeada por três pares de braços. No texto
acima, esses braços são representados com a descrição “o
espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de
fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor”.
Quando vemos as sete
chamas no santuário, somos lembrados do Espírito de Deus que nos
conduziu neste mundo. O espírito da sabedoria: numerosas vezes sentimos
que nos faltava sabedoria, mas o espírito da sabedoria sempre a
providenciava para nós. O espírito de entendimento: algumas pessoas
acham que entendimento e fé são mutuamente excludentes, mas o Espírito
Santo é o espírito do entendimento! Os pensamentos dos seres humanos
estão obscurecidos por Satanás (veja 2Co 4.3ss.), mas o Espírito Santo
ilumina nosso entendimento. Ele não anula nosso espírito de forma que
desfaleçamos. Isso não é ação do Espírito de Deus, o espírito de
sabedoria e entendimento. O espírito de conselho e de fortaleza: muitas
vezes não soubemos tomar uma decisão. Mas o Espírito de Deus nos
aconselha. Sentimo-nos fracos, mas o Espírito de Deus nos dá força. Não
entendemos a Bíblia, mas o Espírito de conhecimento nos dá
compreensão. Não sabíamos quem é Deus, mas o espírito de temor do
Senhor colocou em nosso coração uma profunda percepção da grandeza e da
majestade de Deus.
O altar do incenso
Em pensamentos dirigimo-nos agora para o dourado altar do incenso. “Veio
outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e
foi-lhe dado muito incenso, para que o oferecesse com as orações de
todos os santos sobre o altar de ouro que está diante do trono. E da
mão do anjo subiu diante de Deus a fumaça do incenso com as orações dos
santos. Depois o anjo tomou o incensário, encheu-o do fogo do altar e o
lançou sobre a terra; e houve trovões, vozes, relâmpagos e terremoto”
(Ap 8.3-5). Aqui vemos um sacerdote
executando seu serviço no altar celestial. No Apocalipse há quatro
textos em que o Senhor Jesus é chamado de “outro anjo”. A palavra grega
angelos
significa “mensageiro”. Pode ser um homem ou um anjo, mas também o
Filho de Deus, o Enviado do Pai, assim como no Antigo Testamento “o
anjo do Senhor” (mal’akh adonai)
era o próprio Deus, o Filho de Deus. O “outro anjo” é citado pela
primeira em Apocalipse 7, mas ainda sem revelar ao certo de quem se
trata. No capítulo 8 descobrimos que se trata de um sacerdote. No
capítulo 10 ele coloca Seus pés sobre a terra e sobre o mar,
demonstrando assim o Seu direito ao mundo, pois, afinal, ele é o Rei.
Em Apocalipse 18 Ele anuncia a queda da Babilônia, e toda a terra é
iluminada pela glória desse mensageiro. Nesse texto ele é um profeta.
Jesus é tudo para nós: Rei, Sacerdote e Profeta.
Como nosso Sumo
Sacerdote, o Senhor Jesus está junto do altar do incenso. Ele dá poder
às orações dos santos na terra. Pouco antes foi aberto o sétimo selo,
dando início à Grande Tribulação. Em Mateus 24, Jesus diz aos judeus
crentes: “que a fuga não aconteça num sábado”. As pessoas descobrirão o
real significado da oração, pois agora sabem que chegou a hora.
Durante meia hora há silêncio no céu (veja Ap 8.1), e então o Sumo
Sacerdote dá poder às orações. Ele toma o incensário, um vaso de ouro
com um suporte, uma tampa e um anel. Dentro dele há incenso, essa
maravilhosa mistura de componentes botânicos aromáticos. No Antigo
Testamento o sacerdote junto ao altar de ouro pegava incenso do
incensário com os dois polegares e deixava-o cair sobre o carvão em
brasa do altar. A fumaça gerada dessa forma subia em linha reta. Esse
incenso aromático expressa a múltipla glória da pessoa do nosso Senhor
Jesus Cristo. Dessa forma, Ele adiciona sua glória pessoal às orações
dos santos, dando-lhes peso diante de Deus. Só então é possível falar
de oração em nome de Jesus, que precisa acontecer em concordância com a
vontade do Filho de Deus (Jo 14.13-14). Essas orações chegam a Deus
como se o seu próprio Filho as dissesse.
O Senhor Jesus dá a
essas orações, que concordam com a Sua vontade, toda a glória da Sua
pessoa, e assim elas chegam diante de Deus. Se tivermos a impressão de
que nossas orações não estão passando do teto do quarto, podemos ter
esta certeza: se orarmos de acordo com a vontade de Deus, revelada na
Bíblia, é claro que essas orações serão atendidas. Apocalipse 9.13
menciona explicitamente os quatro chifres no altar de ouro no céu.
Chifres são um símbolo de força e poder; os quatro chifres no altar
pretendem deixar claro que a oração em nome de Jesus tem grande poder e
efeito, e isso em todo mundo. Por isso os chifres também apontam para
os quatro pontos cardeais. Dessa cena no céu aprendemos que a oração
realmente tem efeito. Muitos pensam: “Na verdade, Deus acaba fazendo o
que Ele quer, de qualquer forma. Qual é, então, a utilidade das nossas
orações?” Mas em Tiago 4.2 está escrito: “Nada tendes, porque não pedis”.
Por um lado, há coisas que Deus não faria se Seus filhos não pedissem
por elas. Por outro lado, há coisas que Deus faz, quer peçamos, quer
não peçamos por elas. Afinal, Deus é soberano. Mas também há coisas que
Deus não faz se nós não pedirmos por elas.
O melhor ainda virá: no Santo dos Santos
O primeiro mandamento é: “Não terás outros deuses diante de mim”. É a condenação de todas as religiões do mundo!
Guardei para o fim o destino mais belo da nossa viagem pelo céu. Por isso, em pensamentos entramos agora no Santo dos Santos. “Imediatamente
fui arrebatado em espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e
um assentado sobre o trono; e aquele que estava assentado era, na
aparência, semelhante a uma pedra de jaspe e sárdio; e havia ao redor
do trono um arco-íris semelhante, na aparência, à esmeralda. Havia
também ao redor do trono vinte e quatro tronos; e sobre os tronos vi
assentados vinte e quatro anciãos, vestidos de branco, que tinham nas
suas cabeças coroas de ouro... também havia diante do trono como que um
mar de vidro, semelhante ao cristal; e ao redor do trono, um ao meio
de cada lado, quatro seres viventes cheios de olhos por diante e por
detrás; e o primeiro ser era semelhante a um leão; o segundo ser,
semelhante a um touro; tinha o terceiro ser o rosto como de homem; e o
quarto ser era semelhante a uma águia voando” (Ap 4.2-4,6-7).
Do que é feito o trono de Deus? De acordo com o Salmo 132.7-8, a Arca
da Aliança é o apoio dos pés de Deus. Em Apocalipse 11.9 a Arca da
Aliança é expressamente mencionada no céu. No Antigo Testamento havia
dois querubins sobre a tampa da arca. Esses seres são descritos em
detalhes em Ezequiel 1.8-11. Trata-se de anjos com rostos de leão, boi,
homem e águia. No texto do Apocalipse que acabamos de citar os quatro
seres viventes são querubins no Santo dos Santos. É verdade que sobre a
Arca em si havia só dois querubins, mas durante a construção do templo
Salomão mandou fazer mais duas figuras de querubins revestidas de ouro
(1Re 6.23-28). Portanto, havia ao todo quatro desses seres viventes em
torno do trono de Deus. A Arca da Aliança é, assim, o apoio dos pés de
Deus, e Ele está entronizado entre os querubins. Por isso, o Salmo
80.2 diz: “...tu, que estás entronizado sobre os querubins, resplandece”.
O trono de Deus é citado 37 vezes no Apocalipse, mais do que em
qualquer outro livro da Bíblia. Justamente o livro que mostra como o
mundo será abalado pelas maiores catástrofes, de modo que puderíamos
pensar que Deus perdeu o controle, nos mostra: Deus ainda está seguindo
Seu plano, e tudo Lhe está sujeito! A lembrança do trono de Deus nos
dá grande segurança: o que quer que aconteça em nossa vida, o trono de
Deus é inabalável. A Arca é o local da reconciliação. Originalmente a
Arca era local de juízo, pois dentro dela estavam os Dez Mandamentos. O
primeiro mandamento é: “Não terás outros deuses diante de mim”.
É a condenação de todas as religiões do mundo! A Arca da Aliança como
parte do trono de Deus condena a humanidade, mas também era o local
onde o sumo sacerdote aspergia o sangue. Por isso, ela também fala de
reconciliação. Quando chegarmos ao céu e virmos o trono de Deus,
teremos a certeza de ter sido aceitos com base no sangue de Jesus. O
véu foi rasgado, como aconteceu com a sua cópia terrena (veja Mt
27.51), abrindo-nos assim o acesso ao Santo dos Santos. Em Hebreus
10.19 somos convidados a entrar. Hoje só podemos nos colocar na
presença de Deus em pensamento, mas virá o dia em que entraremos de
fato no Santo dos Santos, pois lá é o nosso lar. Então experimentaremos
o que agora antecipa
"Crês
tu no Filho do homem? Ele respondeu, e disse: Quem é, Senhor, para que
eu nele creia?" João 9.35-36
Jesus ajuda
aqueles que não têm capacidade de encontrá-lO, os que O
procuraram, mas sem sucesso. Lembremos aqui do cego de nascença que havia
procurado o Filho de Deus. Sabemos de sua procura através da resposta
que ele deu à pergunta do Senhor Jesus: "Quem é, Senhor,
para que eu nele creia?" E você, que procura a Jesus: se você
ainda não O encontrou, ainda não experimentou a Sua ajuda, ouça
a promessa: "...o que busca, encontra." Só Jesus pode
lhe ajudar! Quando o cego de nascença encontrou a Jesus, a causa mais
profunda de sua cegueira foi desvendada pelo Senhor: "Dito isso, cuspiu
na terra e, tendo feito lodo com a saliva, aplicou-o aos olhos do cego, dizendo-lhe:
Vai, lava-te no tanque de Siloé (que quer dizer Enviado). Ele foi, lavou-se,
e voltou vendo." Aqui causa e efeito, impureza e cegueira estão
juntos. A causa da sua cegueira interior é a impureza do pecado em você.
Só Jesus pode lhe ajudar! Assim como este cego de nascença, deixe-se
convencer da sua impureza, e esteja disposto a atacar a raiz de todo esse mal.
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
"Senhor,
tu sabes todas as cousas, tu sabes que eu te amo." João
21.17
Jesus também
ajuda os desqualificados, quer dizer, aqueles que se sentem jogados no caminho
da morte. Pedro foi um destes desqualificados. Ele havia fracassado miseravelmente
negando seu Senhor com um juramento diante das perguntas de uma serva. Quando,
depois da ressurreição de Jesus, ele disse aos seus co-discípulos:
"Vou pescar...", reconhece-se a sua resignação,
pois, em outras palavras, ele estava dizendo: "Não adianta nada,
eu fracassei no meu discipulado!" Ele se sentiu posto de lado, se sentiu
um fracassado. Mas até na sua antiga profissão não havia
mais bênção, pois lemos no fim do mesmo versículo:
"...e naquela noite nada apanharam." Naquele momento, ele se
sentiu totalmente posto de lado. Mas Jesus ajuda aos que foram postos de lado,
aos desqualificados: "Mas ao clarear da madrugada, estava Jesus na praia."
E sabemos como Ele ajudou ao encalhado Pedro: Jesus tocou naquele ponto do seu
íntimo que fez com que Pedro exclamasse do fundo do seu coração:
"Senhor, tu sabes todas as cousas, tu sabes que eu te amo."
E com você, também tudo, simplesmente tudo falhou, tudo foi mal?
Só Jesus pode lhe ajudar, e Ele quer lhe ajudar neste instante!
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