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Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.Filipenses 4:13

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

"...Porque vais à casa paterna." (Eclesiastes 12.5)


Todos nós, cristãos, seguimos em direção a um alvo que é o próprio Senhor. O que significa ir ao encontro do Senhor? Significa progressiva santificação, e isso não quer dizer outra coisa do que ser cada vez mais orientado exclusiva e concretamente pela pessoa de Jesus Cristo. Nesse sentido, Paulo é para nós um exemplo brilhante, pois seguia em direção a esse alvo. Mas, ao mesmo tempo, ele era tão unido a Jesus que ambos eram praticamente inseparáveis. Por isso, Paulo tinha condições de afirmar: "...para mim o viver é Cristo." Em outro texto, ele testifica: "Estou crucificado com Cristo." Nisso residia seu extraordinário poder. Ele de fato era um com Cristo, indo ao Seu encontro. O progresso da santificação não pode ser separado desse seguir em direção ao encontro do Senhor.
A trágica tensão em que vivem muitos crentes consiste justamente no fato de quererem separar esses dois fatores que são inseparáveis. Porém, quem procede dessa maneira se torna vítima de um terrível engano. Você segue ao encontro do Senhor com o passar do tempo quer queira quer não, pois você vai ficando cada vez mais velho e mais próximo da morte, e interiormente você fica para trás. Examine-se até que ponto você tenta separar ou consegue juntar as duas coisas: chegar mais perto do fim da vida e ao mesmo tempo chegar mais perto de Jesus a cada dia que passa!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O livre-arbítrio


O livre-arbítrio não existe, dizem neurocientistas

Novas pesquisas sugerem que o que cremos ser escolhas conscientes são decisões automáticas tomadas pelo cérebro. O homem não seria, assim, mais do que um computador de carne. 
Saber se os homens são capazes de fazer escolhas e eleger o seu caminho, ou se não passam de joguetes de alguma força misteriosa, tem sido há séculos um dos grandes temas da filosofia e da religião. De certa maneira, a primeira tese saiu vencedora no mundo moderno. Vivemos no mundo de Cássio, um dos personagens da tragédia, Júlio César, de William Shakespeare. No começo da peça, o nobre Brutus teme que o povo aceite César como rei, o que poria fim à República, o regime adotado por Roma desde tempos imemoriais. Ele hesita, não sabe o que fazer. É quando Cássio procura induzi-lo à ação. Seu discurso contém a mais célebre defesa do livre-arbítrio encontrada nos livros. "Há momentos", diz ele, "em que os homens são donos de seu fado. Não é dos astros, caro Brutus, a culpa, mas de nós mesmos, se nos rebaixamos ao papel de instrumentos."
Como nem sempre é o caso com os temas filosóficos, a crença no livre-arbítrio tem reflexos bastante concretos no "mundo real". A maneira como a lei atribui responsabilidade às pessoas ou pune criminosos, por exemplo, depende da ideia de que somos livres para tomar decisões, e portanto devemos responder por elas. Mas a vitória do livre-arbítrio nunca foi completa. Nunca deixaram de existir aqueles que acreditam que o destino está escrito nas estrelas, é ditado por Deus, pelos instintos, ou pelos condicionamentos sociais. Recentemente, o exército dos deterministas – para usar uma palavra que os engloba – ganhou um reforço de peso: o dos neurocientistas. Eles são enfáticos: o livre-arbítrio não é mais que uma ilusão. E dizem isso munidos de um vasto arsenal de dados, colhidos por meio de testes que monitoram o cérebro em tempo real. O que muda se de fato for assim?
Mais rápido que o pensamento — Experimentos que vêm sendo realizados por cientistas há anos conseguiram mapear a existência de atividade cerebral antes que a pessoa tivesse consciência do que iria fazer. Ou seja, o cérebro já sabia o que seria feito, mas a pessoa ainda não. Seríamos como computadores de carne - e nossa consciência, não mais do que a tela do monitor. Um dos primeiros trabalhos que ajudaram a colocar o livre-arbítrio em suspensão foi realizado em 2008. O psicólogo Benjamin Libet, em um experimento hoje considerado clássico, mostrou que uma região do cérebro envolvida em coordenar a atividade motora apresentava atividade elétrica uma fração de segundos antes dos voluntários tomarem uma decisão – no caso, apertar um botão. Estudos posteriores corroboraram a tese de Libet, de que a atividade cerebral precede e determina uma escolha consciente. 
Um deles foi publicado no periódico científico  PLoS ONE, em junho de 2011, com resultados impactantes. O pesquisador Stefan Bode e sua equipe realizaram exames de ressonância magnética em 12 voluntários, todos entre 22 e 29 anos de idade. Assim como o experimento de Libet, a tarefa era apertar um botão, com a mão direita ou a esquerda. Resultado: os pesquisadores conseguiram prever qual seria a decisão tomada pelos voluntários sete segundos antes d eeles tomarem consciência do que faziam. 

BIBLIOTECA

Who's in Charge? Free Will and the Science of the Brain
Reprodução
Capa livro Gazzaniga
O pai da neurociência cognitiva apresenta argumentos contra o senso comum de que somos guiados pelo livre-arbítrio. Para Gazzaniga, a mente é gerada pelo cérebro, que guiado pelo determinismo biológico define quem nós somos.

Autor: Michael S. Gazzaniga
Editora: Ecco
Nesses sete segundos entre o ato e a consciência dele, foi possível registrar atividade elétrica no córtex polo-frontal — área ainda pouco conhecida pela medicina, relacionada ao manejo de múltiplas tarefas. Em seguida, a atividade elétrica foi direcionada para o córtex parietal, uma região de integração sensorial. A pesquisa não foi a primeira a usar ressonância magnética para investigar o livre-arbítrio no cérebro. Nunca, no entanto, havia sido encontrada uma diferença tão grande entre a atividade cerebral e o ato consciente.

Patrick Haggard, pesquisador do Instituto de Neurociência Cognitiva e do Departamento de Psicologia da Universidade College London, na Inglaterra, cita experimentos que comprovam, segundo ele, que o sentimento de querer algo acontece após (e não antes) de uma atividade elétrica no cérebro.
"Neurocirurgiões usaram um eletrodo para estimular um determinado local da área motora do cérebro. Como consequência, o paciente manifestou em seguida o desejo de levantar a mão", disse Haggard em entrevista ao site de VEJA. "Isso evidencia que já existe atividade cerebral antes de qualquer decisão que a gente tome, seja ela motora ou sentimental."
O psicólogo Jonathan Haidt, da Universidade da Vírginia, nos Estados Unidos, demonstrou que grande parte dos julgamentos morais também é feito de maneira automática, com influência direta de fortes sentimentos associados a certo e errado. Não há racionalização. Segundo o pesquisador, certas escolhas morais – como a de rejeitar o incesto – foram selecionadas pela evolução, porque funcionou em diversas situações para evitar descendentes menos saudáveis pela expressão de genes recessivos. É algo inato e, por isso, comum e universal a todas as culturas. Para a neurociência, é mais um dos exemplos de como o cérebro traz à tona algo que aprendeu para conservar a espécie.

O DETERMINISMO PELA HISTÓRIA

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386: Agostinho de Hipona

Nos três volumes da obra De Libero Arbitrio (Sobre o livre-arbítrio), Santo Agostinho rebate o maniqueísmo, teoria que defende que o mundo é dividido entre bem e mal. Defensor ferrenho do livre-arbítrio após sua conversão ao cristianismo, Agostinho acreditava que o mal era fruto da liberdade humana mal utilizada. Como Deus havia criado o homem livre para fazer suas próprias escolhas, cabe a ele agir de forma consciente e escolher entre o bem e o mal.

A mente como produto do cérebro — Como o cérebro já se encarregou de decidir o que fazer – e o ato está feito —, é preciso contextualizar a situação. É aí que entra a nossa consciência. Ela também é um produto da atividade cerebral, que surge para dar coerência às nossas ações no mundo. O cérebro toma a decisão por conta própria e ainda convence seu 'dono' que o responsável foi ele.
Em outras palavras: quando você para, pensa e toma decisões pontuais, tem a sensação de que um eu consciente e racional, separado do cérebro, segura as rédeas de sua vida. Mas para cientistas como Michael Gazzaniga, coordenador do Centro para o Estudo da Mente da Universidade da Califórnia e um dos maiores expoentes da neurociência na atualidade, não existe essa diferenciação. Segundo ele, somos um só: o que é cérebro também é mente. A sensação de que existe um eu, que habita e controla o corpo, é apenas o resultado da atividade cerebral que nos engana. "Não há nenhum fantasma na máquina, nenhum material secreto que é você", diz Gazzaniga, que, em seu mais recente livro, Who’s in Charge – Free Will and the Science of the Brain (Quem está no comando – livre-arbítrio e a ciência do cérebro, sem edição em português), esmiúça a mecânica cerebral das decisões. (continue lendo a reportagem)
Michio Kaku, um dos principais físicos da atualidade, explica o livre-arbítrio do ponto de vista da física:


Segundo Gazzaniga, o cérebro humano fabula o tempo todo. A invenção de pequenas histórias para explicar nossas escolhas seria uma maneira sagaz de estruturar nossa experiência cotidiana. Essa estrutura narrativa, segundo Patrick Haggard, tem um significado importante na evolução humana.
"Criar histórias sobre as nossas ações pode ser útil para quando nos depararmos com situações similares no futuro. É assim que iremos decidir como agir, relembrando resultados anteriores", diz. Ou seja, funcionamos na base do acerto e do erro, e da cópia do comportamento de pessoas próximas – principalmente nossos familiares. "Por isso a educação das crianças é tão importante. É um momento em que o cérebro absorve uma grande carga de informações e está sendo moldado, criando parâmetros para saber como se portar, como viver em sociedade."
Steven Pinker, psicólogo da Universidade de Harvard e autor do livro Como a Mente Funciona, fala sobre o livre-arbítrio:

Dúvidas — Em artigo publicado no periódico Advances in Cognitive Psychology, o pesquisador W. R. Klemm coloca em xeque a metodologia usada em diversos dos experimentos recentes da neurociência. Segundo Klemm, que é professor na Universidade do Texas e autor do livro Atoms of Mind. The 'Ghost in the Machine' Materializes (Átomos da mente. O fantasma da máquina se materializa, sem edição no Brasil) alguns estudos sugerem que não é possível medir com precisão o tempo entre o estímulo cerebral e o ato em si. O que poderia colocar abaixo toda a tese da turma de Gazzaniga.

O argumento principal do pesquisador, no entanto, recai sobre a generalização dos testes. "Não é porque algumas escolhas são feitas antes da consciência em uma tarefa, que temos a prova de que toda a vida mental é governada desta maneira", escreve no artigo. Klemm defende ainda a tese de que atividades mais complexas do que apertar um botão ou reconhecer uma imagem devem ser feitas de maneiras muito mais complexas. "Os experimentos feitos são muito limitados."
Ainda que as pesquisas estejam corretas, os próprios neurocientistas reconhecem que a ideia de um mundo sem livre-arbítrio provoca estranhamento. Eles se esforçam, sobretudo, para conciliar sua teoria com o problema da responsabilidade pessoal. "Mesmo que a gente viva em um universo determinista, devemos todos ser responsáveis por nossas ações", afirma Gazzaniga. "A estrutura social entraria em caos se a partir de hoje qualquer um pudesse matar ou roubar, com base no argumento simplista de 'meu cérebro mandou fazer isso'."
Para o cientista cognitivo Steven Pinker, a solução talvez seja manter a ciência e moralidade como dois reinos separados. "Creio que ciência e ética são dois sistemas isolados de que as mesmas entidades fazem uso, assim como pôquer e bridge são dos jogos diferentes que usam o mesmo baralho", escreve ele no livro Como a Mente Funciona. "O livre-arbítrio é uma idealização que torna possível o jogo da ética."
Continuariamos, assim, a viver no mundo descrito por Cássio em Júlio César. "Há momentos em que os homens são donos de seu fado", diz ele. Neurocientistas como Pinker estão prontos a concordar com isso - desde que se entenda o livre-arbítrio como uma ilusão necessária para o jogo das leis e da ética - e desde que se ponha o cérebro o lugar dos astros, como o grande condutor de nossos atos.
Emoção x Razão
Em seu recente livro Thinking, Fast and Slow (Pensando, rápido e devagar, com edição em português prevista para o segundo semestre de 2012), o ganhador do prêmio Nobel de economia de 2002, Daniel Kahneman, defende a tese de que grande parte das nossas decisões são puramente emocionais. Mesmo quando um pessoa acredita que está racionalizando, e que faz um determinado investimento baseado em dados, está, na verdade, agindo pela emoção.
Isso explica por que as pessoas criam empatia por um político apenas pela sua fisionomia ou porque professores tendem a dar melhores notas a alunos que já se destacam. Kahneman ainda discorre sobre a substituição do problema, mecanismo pelo qual criamos opiniões intuitivas sobre assuntos complexos. Quando alguém lhe pergunta, por exemplo: "Quanto você doaria para salvar uma espécie ameaçada?", a pergunta que você responde é "Quão emotivo eu fico quando penso em golfinhos ameaçados?"
Logo abaixo estão dois testes propostos por Kahneman. Segundo a tese do Nobel, a tendência é que você responda às perguntas motivado pela intuição e pelos estereótipos — deixando de lado a pura racionalidade. 
1) Linda é uma mulher de 31 anos, solteira, e muito inteligente. Ela é graduada em filosofia. Enquanto estudante, ela se envolveu profundamente com assuntos como discriminação e injustiça social, e participou de demonstrações antinucleares. Qual a afirmativa correta?

a) Linda é caixa de banco
b) Linda é uma caixa de banco e participa ativamente do movimento feminista

Solução: Nas respostas de todos os grupos avaliados por Kahenaman, houve um consenso: quase 90% dos participantes colocaram a opção caixa de banco e feminista com altos índices de probabilidade. Mas a probabilidade de que Linda seja uma caixa feminista é menor do que a de ser apenas uma caixa de banco. Aqui, fica estabelecido um conflito entre a intuição de representatividade e a lógica de probabilidade. Pela lógica (e não a intuição e o estereótipo), Linda seria apenas uma caixa de banco.
2) Quantos encontros amorosos você teve mês passado?a) 1 – 3
b) 3 – 5
c) 0

Numa escala de 1 a 5, o quão feliz você está se sentindo esses dias (sendo 5 o mais feliz)?
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5

Solução: Independente de como foi sua resposta, é bastante provável que a resposta à segunda pergunta esteja diretamente relacionada com a primeira. Se você teve poucos encontros, vai se sentir menos feliz – e vice-versa. Entretanto, quando as mesmas perguntas são feitas em ordens trocadas, a quantidade de encontros não influencia o quão feliz a pessoa se acha. Quando deparado com uma pergunta objetiva (quanto encontros teve no mês), seguida por outra subjetiva (felicidade), a resposta da primeira acaba por influenciar a segunda. Essa projeção é chamada de substituição.

Notícias Cristãs com informações da Veja

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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O “ateu mais famoso do mundo” admite não ter certeza que Deus não existe

Richard Dawkins debateu numa universidade com o arcebispo anglicano sobre o papel da fé

O “ateu mais famoso do mundo” admite não ter certeza que Deus não existe
Para muitas pessoas, o biólogo Richard Dawkins é o “ateu mais famoso do mundo”. Autor de best sellers como “Deus: um delírio” e “o Gene egoísta”, entre outros, ele surpreendeu a muitos com algumas declarações na última semana. Na quinta-feira (23), Dawkins participou de um debate com o arcebispo de Canterbury, Dr Rowan Williams, na universidade de Oxford.
Williams é a autoridade máxima da Igreja Episcopal Anglicana, a igreja oficial da Inglaterra. O tema do debate era o papel da religião na vida pública da Grã-Bretanha e foi transmitido pela internet. O filósofo Anthony Kenny serviu como moderador do debate, fez perguntas e interagiu com o público.
Durante o diálogo, que durou cerca de 100 minutos, muitas provocações, mas também respeito mútuo e bom humor. Dawkins reafirmou que para ele Deus é um delírio, mas que não poderia ter 100% de certeza que Deus não exista. Como cientista, ele acreditava que as probabilidades de existir um criador sobrenatural “seriam muito, muito baixas”.
Mencionou o conhecido “espectro de sete pontos de credibilidade teísta”. Nessa tabela, 1 seria a certeza completa e perfeita de que Deus existe. O 7 seria a completa certeza de que ele não existe.
Dawkins afirmou que nenhum cientista poderia saber com convicção absoluta que qualquer coisa não exista, seja Deus ou qualquer outra coisa. Por isso ele, se colocou como 6,9 na escala. Ou seja, não é totalmente ateu. O filósofo Anthony Kenny, interveio: “Por que então você não se chama de agnóstico”. Dawkins concordou que seria melhor.
A repercussão foi imediata na internet, sobretudo no Twitter. O jornal Washington Post deu como manchete “Richard Dawkins disse que não esta completamente seguro que Deus não existe”. Segundo o Post, Richard Dawkins “surpreendeu o público on-line e que estava no teatro ao fazer a concessão de uma brecha pessoal de dúvida sobre sua convicção de que não há um criador”. Disse ainda que Dawkins não teria mais “100% de certeza de que Deus não existe”.
O inglês Daily Telegraph esclarece que se alguém não tem certeza que Deus não existe poderia se denominar agnóstico. Isso mudaria a maneira como Dawkins passaria a ser visto pela comunidade ateísta mundial.
Durante grande parte da discussão, o arcebispo ouviu calmamente as explicações de Dawkins sobre a evolução humana. Em um determinado momento, o religioso disse que foi “inspirado” pela “elegância” das explicações do professor para as origens da vida. O Professor Dawkins então perguntou: “O que eu não consigo entender é por que você não pode ver a extraordinária beleza da ideia que a vida começou a partir do nada. Isso é algo tão incrível, elegante e bonito. Por que você quer estragá-lo com algo tão bagunçado como um Deus? ” O biólogo finalizou, dizendo acreditar ser altamente provável que haja vida em outros planetas.
O arcebispo respondeu que acreditava que os seres humanos evoluíram de ancestrais não-humanos, no entanto, foram feitos “à imagem de Deus”. Também disse que a explicação para a criação do mundo no Livro de Gênesis não poderia ser vista literalmente, mas isso não muda sua fé.
Nas últimas semanas Richard Dawkins tem sido assunto constante na mídia britânica. Primeiro por ter se equivocado durante um debate com o pastor Giles Frase. Acusando os cristãos de sequer saber o nome dos livros da Bíblia, ele se atrapalhou ao ser perguntado pelo pastor qual seria o título completo do mais famoso livro do evolucionismo  “A Origem das Espécies”. Dawkins não soube dizer o subtítulo da obra de Charles Darwin e foi motivo de piada.
Alguns dias depois, o jornal The Guardian publicou uma matéria mostrando que os antepassados paternos do cientista fizeram fortuna explorando a escravidão na Jamaica, em uma fazenda de plantação de cana de açúcar. Dawkins disse na ocasião que não poderia ser responsabilizado por isso e que a mídia está tentando  fazer uma “campanha de difamação” contra ele.
Traduzido e adaptado de The Telegraph e Washington Post

domingo, 26 de fevereiro de 2012

"Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus." (Filipenses 2.5)


O serviço para Deus, o domínio de Jesus Cristo em nossa vida abriga em si o elemento da plenitude do Espírito. Em Hebreus 9, lemos que o Senhor Jesus Cristo se sacrificou a Deus pelo Espírito eterno e não por meio de algo como sentimentalismo emocional. Por isso, Paulo também diz de maneira bem clara: "Porque nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos a Deus no Espírito." Quão poucos crentes aprenderam a servir ao Senhor em espírito! A maioria ainda age emocionalmente. Filhos de Deus sentimentais nunca serão nem permanecerão íntegros interiormente.
Um outro elemento do senhorio de Jesus Cristo em sua vida é a sublime tranqüilidade interior. Só aquele que serve ao Deus vivo entrou no descanso interior, pois Jesus Cristo reina nele. É o descanso do Senhor que diz:"Vinde a mim... eu vos aliviarei." Essa é a tranqüilidade experimentada por alguém como Paulo que testemunha em meio a um terrível temporal, quando o navio em que ele se encontrava ameaçava afundar:"Porque esta mesma noite o anjo de Deus, de quem sou e a quem sirvo, esteve comigo." Servir a Jesus significa ter a mesma motivação que Ele teve. Tal pessoa é honrada pelo Pai na mesma medida que o próprio Senhor Jesus foi honrado. Isso Ele nos prometeu: "E, se alguém me servir, o Pai o honrará."

sábado, 25 de fevereiro de 2012

"...Muito mais o sangue de Cristo que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas para servirmos ao Deus vivo!" (Hebreus 9.14)

Qual foi o propósito de Jesus ao servir a Deus? Ele derramou Sua vida para que nós fôssemos capacitados para o ministério cristão. Em outras palavras, o ilimitado poder de vitória do servir que Jesus praticou é a fonte de poder para o meu e para o seu ministério, para o nosso serviço cristão. Em Jesus Cristo temos tudo. Por isso, como é tolo entregar-se à anarquia e submeter-se ao domínio do inimigo! Observemos o caráter do serviço de Jesus: Ele traz embutido o elemento da total espontaneidade. Com Deus não há serviço forçado, serviço por obrigação. O Senhor Jesus diz de si mesmo: "...eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou." Já no tempo de Josué apareceu essa espontaneidade quando ele disse no fim de sua vida: "Eu e minha casa serviremos ao Senhor." De sua parte é necessária somente uma decisão livre e concreta: declaro-me liberto do poder de Satanás e quero servir sob o domínio real do Senhor Jesus Cristo.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

"...E todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem, e presentemente já está no mundo." (1 João 4.3)


Senhorio de Cristo ou anarquia! Assim como Satanás disse no princípio: "...serei semelhante ao Altíssimo", do mesmo modo, nesse tempo do fim, ele tentará ser igual a Cristo e tomar o Seu lugar.
O senhorio do Senhor Jesus em sua vida pessoal capacita você a cumprir a verdadeira finalidade da sua conversão, que é servir ao Deus vivo. Assim também podemos formular de outra maneira a alternativa – senhorio de Cristo ou anarquia: servir ou dominar. O que, na verdade, significa servir? Nada menos do que a entrega de si mesmo em favor de outra pessoa! O que significa dominar? Auto-afirmação às custas de outros! O aparente dominador foi vencido pelo servo! Isso o próprio Senhor nos disse: "...e quem quiser ser o primeiro entre vós, será vosso servo." Todo e qualquer orgulho e tentativa de auto-afirmação é um rebaixamento da sua personalidade. E, servir traz poder em si? Sim, pois servir é exercitar o domínio vitorioso de Jesus nas nossas vidas! Vemos isso na cruz do Calvário. O Servo venceu o dominador cruel por meio da entrega da Sua própria vida.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Estudioso afirma que telescópios da NASA comprovam veracidade das profecias bíblicas

O telescópio Hubble seria testemunha do que Isaías e outros profetizaram há quase 3 mil anos atrás

Os Manuscritos do Mar Morto são considerados uma fonte de admiração e grande revelação para os cristãos. Um estudioso argumenta em seu novo livro que o telescópio Hubble apenas “confirma uma antiga profecia sobre o universo”, descrita em um dos manuscritos.
O telescópio Hubble, um dos mais poderosos já construídos pelo homem, observa e fotografa o universo usando lentes com raios ultravioleta e infravermelho. O Hubble foi lançado pela NASA para orbitar em volta da Terra em 1990, e ainda permanece em funcionamento. Muitas vezes captura belas imagens de estrelas, constelações e galáxias distantes. Trata-se de uma das maravilhas da tecnologia moderna.
Os Pergaminhos do Mar Morto, por outro lado, foram encontrados entre 1947 e 1956, em cavernas às margens do Mar Morto. São mais de 800 pergaminhos escritos, na maior parte, em peles de animais. Eles foram escritos em hebraico, aramaico e grego, e são divididos em duas categorias: bíblica e não-bíblica. Muitos desses rolos contêm profecias atribuídas a Ezequiel, Jeremias e Daniel que não se encontram na Bíblia.
Entre os escritos não-bíblicos são comentários sobre o Antigo Testamento, as regras da comunidade que os reproduziu, a conduta de guerra, salmos de agradecimento, as composições de hinos, bênçãos, textos litúrgicos, e escritos sapienciais (de Sabedoria). Também conhecido como “manuscritos de Qumran”, esses pergaminhos são o mais antigo grupo de textos do Antigo Testamento já encontrados.
Segundo o livro de J. Paul Hutchins, Hubble Reveals Creation by an Awe-Inspiring Power [O Hubble revela a criação feita por um poder maravilhoso], que será lançado em breve. O autor acredita que textos como os de Isaias “convidam as pessoas a explorar divinamente sobre as estrelas”.
Hutchins faz uma análise da história das descobertas feitas pelo telescópio Hubble nas últimas duas décadas, que segundo os cientistas, têm revelado como o universo se formou. Ele afirma ainda que estas descobertas estão diretamente relacionados às profecias de Isaías, datadas de 732 aC, sobre a fonte de energia inimaginável por trás do universo.
A passagem em questão, Isaías 40:25-26, diz: “A quem, pois, me fareis semelhante, para que eu lhe seja igual? diz o Santo. Levantai ao alto os vossos olhos, e vede quem criou estas coisas; foi aquele que faz sair o exército delas segundo o seu número; ele as chama a todas pelos seus nomes; por causa da grandeza das suas forças, e porquanto é forte em poder, nenhuma delas faltará”.
Hutchins afirma que quando Isaías escreveu sobre o poder por trás do universo, ele não tinha um telescópio espacial poderoso, mas sua descrição coincide com as descobertas feitas pelo Hubble nos últimos anos, como por exemplo a galáxia do Sombrero, que no seu centro exibe uma energia inimaginável. O brilho é feito de oitocentos bilhões de estrelas, grandes como o Sol.
 Traduzido e adaptado de Christian Post

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

SÁBADO DIA 25 AS 19:00 h, SANTA CEIA DO SENHOR VENHA CERCAR A MESA DO SENHOR, FAZEI ISTO EM MEMORIA DE MIM. II CO 11-25 

7 de março, Dia de Oração por Missões Mundiais

7 de março, Dia de Oração por Missões Mundiais
A Junta de Missões Mundiais (JMM) realizará no dia 07 de março um grande evento que mobilizará milhares de evangélicos e igrejas no Brasil. Serão 24 horas ininterruptas de oração em favor dos missionários que estão servindo em todo o mundo, em países e culturas com pouca ou nenhuma aceitação ao cristianismo.
O movimento, intitulado “Dia de Oração por Missões Mundiais”, tem como objetivo interceder pela salvação de almas e por missionários que estão no campo. O fato é que muitos deles enfrentam dificuldades e, por causa do evangelho, chegam a enfrentar situações de grande perigo, como aconteceu com o Pastor Bashuda, missionário na Ásia, que foi atacado a espadas por um grupo de radicais. Esta, assim como diversas outras situações, mostram o quando é importante o apoio da igreja em oração.
A JMM instrui as igrejas a mobilizarem seus membros e a dividirem os períodos de oração. Incentivam também a realização de programações como culto especial, vigílias, reunião de grupos pequenos, cultos domésticos, etc, tudo sem perder o foco no tema da campanha. Segundo os organizadores do Dia de Oração por Missões Mundiais, “é importante pedir para que o Senhor crie oportunidades para seus missionários anunciarem a Cristo”.
Aos interessados  pela causa a Junta de Missões Mundiais disponibiliza o site do Programa de Intercessão Missionária (www.jmm.org.br), onde cada parceiro da campanha pode fazer um cadastro, conhecer mais sobre a JMM, ou participar de outros projetos. Outra forma de contato são os telefones 2122-1901 (para cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (para as demais localidades).
Fonte: Gospel+ / JMM

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

"Posso fazer tudo o que quero. Sim, mas nem tudo me convém. Posso fazer tudo o que quero, mas não deixarei que nada me escravize."(1Co 6.12)



Estamos a poucos dias do Carnaval, festa conhecida como sinônimo de liberalidade, em que parece não haver limites para a descontração, em que muitos foliões se despem de preocupações cotidianas e procuram viver a fantasia de ser e fazer tudo aquilo que normalmente não é permitido ou tolerado.
Diante do Carnaval há vários tipos de opiniões e manifestações: há pessoas que ficam escandalizadas com tanta falta senso de responsabilidade e por isso procuram ficar alheias a tudo o que se relaciona ao Carnaval; há outras que simplesmente ficam indiferentes ou assistem a tudo pela televisão como meros expectadores; há quem condene com total veemência o Carnaval, como símbolo de depravação e evidência da perdição das pessoas que tomam parte nesta festa, então optam por participar de retiros de espiritualidade, onde, através de palestras, orações, cantos e comunhão, procuram um crescimento na fé; há, ainda, aquelas pessoas que adoram o Carnaval e esperam ansiosos por sua chegada, quando terão a oportunidade de viver muitas de suas fantasias ou coisas que normalmente não se sentem encorajadas a fazer. Como cristãos, vale a pena perguntar: qual é a melhor postura diante do Carnaval? Dá para conviver com ele, tomar parte em certa medida ou o melhor é empenhar-se por combatê-lo?
Embora esta festa possa ter tido em suas origens ou ao longo de sua história um caráter religioso, o que não se pode negar é que atualmente o Carnaval é marcado por muita descontração, mas também por muitos abusos, geralmente relacionados ao uso um tanto irresponsável do próprio corpo, por exemplo: no consumo exagerado de bebida alcoólica, no relacionamento íntimo e inconseqüente entre pessoas totalmente desconhecidas, no desgaste físico decorrente de vários dias e noites seguidas de folia, praticamente sem dormir e, ainda, de muitas outras formas.
 O que não podemos perder de vista é que, como cristãos, somos chamados a ser bons administradores de tudo o que recebemos de Deus: vida, saúde, inteligência, criatividade, alegria, disposição, trabalho, bens, amigos, família ... Se reconhecemos que tudo o que temos e somos é graças a Deus, isso também deve se refletir na nossa responsabilidade para com tais bens.
A dica do apóstolo Paulo, encontrada no versículo que orienta nossa reflexão serve bem como guia para nossas decisões e atitudes: "Posso fazer tudo o que quero. Sim, mas nem tudo me convém. Posso fazer tudo o que quero, mas não deixarei que nada me escravize."(1Co 6.12) É desejo de Deus que sejamos livres e não escravos, por isso, desejo que todos recebamos, pelo Espírito Santo, sabedoria suficiente para vivermos nossa liberdade cristã, sem nos tornarmos justamente escravos dela.
Que Deus abençoe você!