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Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.Filipenses 4:13

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Desejamos a Todos os Irmãos  Amigo e Leitores do Nosso Blog, um Ano Novo Cheio de Realizações.

Meus Bons Propósitos

Bons propósitos para o novo ano... é possível cumpri-los? José toma um lápis, uma folha de papel e sempre anota os seus maus costumes e erros – e com firme decisão escreve: "Dessa vez quero cumprir meus bons propósitos".
- 1 de janeiro – "Tudo bem: durante todo o dia pensei nos meus bons propósitos".
- 2 de janeiro – "Muito trabalho na loja; num telefonema me escaparam algumas palavras que eu não deveria ter dito, mas não foi intencionalmente".
- 3 de janeiro – "...não foi tão bom; inconscientemente acendi um cigarro e fumei mais um antes que me desse conta".
- 4 de janeiro – "Hoje estou muito ocupado para pensar em bons propósitos".
- 10 de janeiro – "Bons propósitos? Que nada...! Eu nem sou tão mau assim".
Quantos de nós já passaram por essa mesma experiência! Não decorrem muitos dias depois de decidirmos mudar e notamos que é difícil melhorar a nós mesmos – e finalmente chegamos à conclusão de que nem somos tão maus assim.
Parece que faz parte da natureza humana querermos melhorar o nosso próprio eu e não o conseguirmos. A Bíblia diz: "Pode, acaso, o etíope mudar a sua pele ou o leopardo, as suas manchas? Então, poderíeis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal?" (Jr 13.23).Numa outra passagem a Bíblia diz: "Pelo que ainda que te laves com salitre e amontoes potassa, continua a mácula da tua iniqüidade perante mim, diz o Senhor Deus" (Jr 2.22). E ainda: "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá? Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos" (Jr 17.9-10a).
As pessoas gostam de fazer um novo começo quando reconhecem sua pecaminosidade – mas infelizmente olham para a pessoa errada. Elas olham para dentro de si mesmas e tentam melhorar a natureza velha, pecaminosa – e cada vez isso termina em fracasso. Deus diz que tentar fazer algo de bom por si mesmo é uma tentativa tão inútil como tentar mudar a cor da pele de um mouro.
Contudo, Deus tem um outro caminho para mudar uma pessoa e possibilitar-lhe um novo começo. Ele oferece não apenas um novo começo, mas também apaga os pecados do passado: "E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (2 Co 5.17).
Neste novo começo de ano, por que você não reconhece Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, para experimentar a alegria do perdão dos seus pecados e ter a certeza da vida eterna? Ao invés de estabelecer novos bons propósitos a cada ano, você poderá olhar para o passado, para o momento em que Deus lhe deu um novo começo – uma nova vida – uma nova esperança.
Jesus disse em João 6.37: "...o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora". (C. H. Dennis - http://www.chamada.com.br)

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

"E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel." Mateus 2.6
Enquanto os crentes, os teólogos nas redondezas de Belém e em Jerusalém ficavam discutindo as Escrituras, os sábios do Oriente, que eram gentios possuidores de uma fé singela e pura, foram abençoados pelo maravilhoso cumprimento dessas mesmas Escrituras. Hoje em dia não é diferente: enquanto os cristãos brigam entre si, e os teólogos publicam suas disputas, um pequeno grupo dentro da grande cristandade crê na profecia bíblica já cumprida e crê na Palavra de Deus que está se cumprindo em nossos dias, e assim recebe a bênção de Deus que é sem medida. Esses cristãos, por não crerem apenas na Palavra, mas também em seu cumprimento nos dias de hoje, também recebem a luz que vem de Deus. E é dessas pessoas que o Senhor Jesus diz: "Vós sois a luz do mundo". Que grande tarefa! Por isso, firme-se na Palavra profética, que se cumpre hoje diante dos olhos de todos. Verdadeiramente podemos dizer: "Vimos a sua estrela!" O Rei está a caminho, Ele vem! A festa do Natal é a festa da esperança viva. Aquele que veio uma vez, brevemente voltará!

No Natal, milhões de cristãos da Igreja Perseguida precisam de orações; Entidade divulga lista de países mais hostis

No Natal, milhões de cristãos da Igreja Perseguida precisam de orações; Entidade divulga lista de países mais hostis
Durante a celebração do nascimento de Jesus a entidade Christian Solidarity Worldwide (CSW) pede aos cristãos que se lembrem dos irmãos perseguidos ao redor do mundo.
A CSW publicou uma lista de países onde cristãos sofrem perseguição religiosa ou são vítimas de conflitos culturais que resultam em ameaças e mortes.
A lista de oração da CSW é uma intercessão para que os irmãos em Cristo permaneçam firmes na fé, e resistam às agressões – que tendem a aumentar em épocas de datas importantes do cristianismo.
Entre os países listados pela CSW estão nações que a perseguição a cristãos já é comum e muitas vezes, amparada por leis ou pelas autoridades, que fazem vistas grossas à questão.
Nigéria: o grupo extremista islâmico Boko Haram prega a extinção dos cristãos;
Irã: vem sendo registradas invasões de igrejas e prisões de cristãos para intimidação;
Vietnã: autoridades costumam usar a tradição dos cristãos de entoar hinos natalinos como argumento para prender e condenar fiéis por “evangelismo ilegal”;
Egito: os cristãos coptas, minoria no país, vêm atravessando um dos períodos de perseguição mais intensa por parte de muçulmanos;
Paquistão: a população cristã soma aproximadamente 2% da população do país e sofre hostilidades constantes;
Bangladesh: o país vive fase de tensão social por conta das eleições em janeiro e as minorias, como os cristãos, costumam ser ameaçadas;
Síria: a nação vive uma guerra civil e muitos cristãos sírios estão exilados em países vizinhos por temerem os grupos rebeldes;
Sudão: cristãos e outras minorias enfrentam repressão constante. No Natal de 2012, uma muçulmana se converteu ao Evangelho e os sacerdotes que a batizaram foram presos e a igreja fechada;
Indonésia: as autoridades do país fecharam centenas de igrejas nos últimos meses e desautorizou celebrações de Natal;
México: conflitos entre católicos, evangélicos e seguidores de religiões indígenas já resultaram em mortes e ameaças a comunidades inteiras;
Coreia do Norte: cristãos fllagrados de posse de uma Bíblia são condenados, junto com toda a família, a trabalho forçado por gerações;
República Centro-Africana: os tempos de paz entre muçulmanos e cristãos foram substituídos por conflitos que, nos últimos meses, já mataram mais de mil pessoas;

Vídeo – Pastor Silas Malafaia critica cristãos que não celebram o Natal por data coincidir com antiga festa pagã: “Besteirol”

Vídeo – Pastor Silas Malafaia critica cristãos que não celebram o Natal por data coincidir com antiga festa pagã: “Besteirol”
O dia 25 de dezembro é conhecido na cultura ocidental como o Natal, uma festa da comunidade cristã em celebração ao nascimento de Jesus, o Filho de Deus.
Mas, muitos cristãos se recusam a comemorar a data por motivos que vão desde a falta de exatidão histórica sobre a data real do nascimento de Jesus, até o fato de que antes do ano 330 D.C., essa data era usada para celebrar o solstício de inverno, uma festa pagã.
No entanto, o conceito de que o Natal deve ser celebrado pelos cristãos é quase unanimidade entre pastores e líderes cristãos. Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), criticou quem pensa o contrário.
“Eu nunca vi um besteirol tão grande como este de que nós não podemos celebrar o Natal pois é uma data de uma festa pagã. O que estamos celebrando não é a data, e sim o nascimento de Cristo. O argumento estúpido também poderia ser usado para dizer que não podemos usar gravata pois foi um gay que a inventou”, disparou o pastor.
Em seu argumento, Malafaia reforça que a tradição teve origem muito antes da oficialização do dia 25 de dezembro como data simbólica do nascimento do Filho de Deus: “O nascimento de Jesus foi celebrado pelos pastores que representam o povo (Lc 1:8-12); Foi celebrado no mundo espiritual com os anjos louvando (Lc 1:12); Celebrado pelos astros, a estrela no oriente, isto é pelo universo (Mt 2:2); e pela elite, os magos do oriente (Mt 2:1). Pouco importa a data real do nascimento de Cristo, se foi em abril ou em outubro. O que importa é celebrarmos o nascimento do salvador do mundo”, incentiva.
Silas Malafaia ainda tece uma crítica às igrejas neopentecostais que cultivam dogmas oriundos do judaísmo e não celebram o Natal: “Diria que é cômico, para não dizer que é tragico, ver aqueles que se dizem cristãos celebrarem festas judaicas e não celebrarem o nascimento de Cristo. Eu garanto, para finalizar, que só tem um que odeia a celebração do nascimento de Cristo: satanás. Você está de que lado? Feliz natal e abençoadíssimo 2014”, finalizou o pastor.

Vídeo

Em 20 de dezembro de 2008 o Pastor Silas Malafaia falou também sobre o Natal e a acusação sobre ser festa pagã. Assista:
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

terça-feira, 24 de dezembro de 2013


"Em Belém da Judéia, responderam eles, porque assim está escrito por intermédio do profeta." Mateus 2.5
Nesses dias de Natal, tem-se a impressão de que milhões de pessoas crêem firmemente no cumprimento daprofecia bíblica que fala da primeira vinda de Jesus. Mas é interessante observar que essas mesmas pessoas têm dificuldades em crer que hoje, em nossos dias, se cumprem profecias feitas por Deus! É verdade que muitos crêem na Palavra de Deus, mas não crêem no seu cumprimento. A História se repete: por ocasião do nascimento de Jesus, os sumo sacerdotes e escribas criam com fidelidade ferrenha na Palavra de Deus e em seu cumprimento, e até a citaram para responder prontamente quando Herodes timidamente lhes perguntou onde Jesus deveria nascer. "Em Belém da Judéia", disseram eles. Mas, por outro lado, se negavam a crer que esta promessa poderia estar se cumprindo bem naquele instante. Um exemplo bem oposto são os sábios do Oriente, que não conheciam as Escrituras, porém viram a luz, e, com toda a certeza em seus corações, seguiram a estrela, e, chegando finalmente em Jerusalém, perguntaram: "Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no Oriente." Os crentes daquela época criam nas Escrituras, mas não criam no seu cumprimento; os gentios ignorantes, pelo contrário, tinham a luz, creram nela, seguiram-na e encontraram Jesus! Assim aconteceu na primeira vinda de Jesus, e acontece ainda hoje: "...muitos primeiros serão últimos: e os últimos, primeiros."

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013


"Graças a Deus pelo seu dom inefável." 2 Coríntios 9.15
Ingratidão para com o Senhor é um grande pecado de omissão! Quantos motivos temos para Lhe agradecer! Mas o maior motivo de gratidão de nossa parte para com Deus é Seu Filho amado, que Ele entregou à morte maldita na cruz. Gratidão para com o Senhor é agradável a Deus, pois está escrito: "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco." Você já deu graças ao Senhor hoje? A medida de sua gratidão ao Senhor também determina a medida da vitória de Jesus em sua vida. Dar graças é amais alta expressão de fé: "Não andeis ansiosos de cousa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça." Mas são poucos os filhos de Deus que têm o hábito de agradecer a Deus e louvá-lO antes de Lhe fazerem seus pedidos e suas súplicas. Agradeça-Lhe em primeiro lugar, de todo o coração, pela salvação. Agradeça-Lhe que Ele o carregou e suportou até hoje. Dê graças por ter se tornado um filho de Deus, agradeça por Ele ter lhe dado o novo nascimento. O Senhor gosta de ouvir isso, e assim você estará fazendo a Sua vontade. Através do agradecimento, o Senhor é honrado, e você fica feliz e interiormente livre para interceder de maneira correta pelos outros diante do trono da graça.

Manjedoura, Cruz e Coroa

Por que o Natal teve de acontecer? Qual a relação do Natal com a manjedoura, a cruz e a coroa?

A catástrofe original

Nosso mundo é açoitado por catástrofes freqüentes. O tsunami de dezembro de 2004 matou 230 mil pessoas. O naufrágio do Titanic custou a vida de 1.522 passageiros. A Segunda Guerra Mundial deixou 50 milhões de mortos. Mas a mãe de todas as catástrofes foi a queda em pecado no jardim do Éden. Ela é a causa de todas as catástrofes que em algum momento atingiram a terra. O pecado trouxe a separação entre o homem e Deus. Sem Deus, porém, o homem é engolfado pelo redemoinho da perdição eterna. Se Deus permitisse que um único pecado entrasse no céu, o sofrimento e a morte também entrariam, e Ele não quer isso.
O coração de Deus se parte vendo os homens, que Ele criou para Si e que ama, afastarem-se dEle. Com esse afastamento eles trazem a morte para si. Dizemos, brincando: “Só a morte não tem remédio”. Deus, porém, tem o remédio!

A solução de Deus – Ele enviou Seu Filho

No jardim do Éden Deus já tinha um plano para a nossa salvação e o anunciou de antemão, ainda que de maneira cifrada, logo depois da queda em pecado: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15). Uma infinda cadeia de declarações proféticas apontava sempre para o Salvador que viria, por exemplo:
  • Uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro que ferirá as têmporas de Moabe e destruirá todos os filhos de Sete” (Nm 24.17).
  • E tu, Belém Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5.2).
A cruz demarca o fim de todas as tentativas humanas de auto-salvação. Por isso, Jesus podia proclamar de forma tão exclusivista: “Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6).
O último anúncio da vinda do Salvador prometido foi feito por um anjo que revelou a José o nascimento e o nome do bebêcelestial: “...Maria, tua mulher... dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.20-21).
No decorrer da História, muitas pessoas passaram pelo palco do mundo, pessoas de renome e fama, reis e imperadores, poetas e filósofos, gurus e mágicos, bons e maus. Mas jamais o mundo tinha visto Deus no meio dos homens – até que se fez o Natal. O bebê na manjedoura não é um deus como o imaginavam os gregos, habitando o Olimpo, ou os germanos, o Walhalla. Ele é o único que pôde dizer: Eu sou o Criador, e por meio de mim tudo foi feito e criado (Jo 1.1,3), “Eu sou a verdade” (Jo 14.6), “Eu sou o bom pastor” (Jo 10.11), “Eu sou a porta [para o céu]” (Jo 10.7).
Como Ele veio ao mundo? Chegou com trombetas e fanfarras? Acompanhado das miríades celestiais? Não! Deus escolheu Maria, uma mulher ainda não desposada em Israel, que achou graça diante dEle, para trazer ao mundo o Filho de Deus. Com isso Ele também surpreendeu os judeus, que recordavam o que a profecia dizia sobre seu Messias: “eis aí te vem o teu Rei” (Zc 9.9). “esmiuçará e consumirá todos estes reinos” (Dn 2.44). Por isso, não esperavam um bebê na manjedoura, mas um rei! Um rei com manifestação triunfal de líder poderoso, enxotando os romanos de Israel, estabelecendo sua residência em Jerusalém e nomeando os escribas e fariseus como seus ministros.
Mas Jesus não veio assim, e por isso os judeus O rejeitaram. Não haviam reparado em passagens das Escrituras que diziam que Ele tinha de vir primeiro como um bebê: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6). E é desse único Homem que depende nossa eternidade – no céu ou no inferno. Toda a vida, todo o ministério do Messias pode ser simbolizado por três objetos:
  • Manjedoura (representa a vinda de Jesus ao mundo).
  • Cruz (representa nossa salvação, que Jesus consumou na cruz).
  • Coroa (simboliza a coroa de Jesus quando voltar como Rei).
Não há cruz sem manjedoura! Não há coroa sem cruz! E sem manjedoura e sem cruz não há céu para nós! Por isso, antes de tudo, foi preciso que houvesse o Natal.

Por que a cruz incomoda

Críticos da fé cristã sempre perguntam: “Por que essa morte brutal na cruz? No Cristianismo tudo gira em torno de um instrumento de execução. Deus não poderia ter escolhido um caminho mais suave para resolver as coisas conosco? Por que o caminho da expiação foi pavimentado com morte, dor, lágrimas e sofrimento? Não poderia ter sido de forma mais agradável, mais estética e estilosa? Deus não poderia simplesmente fechar um olho diante das nossas insuficiências humanas?”.
Todos esses “por quês?” não fazem sentido, pois minimizam o pecado. Minimizar o pecado parece ser a doença de nossa época. Só a cruz soluciona o problema do pecado. Só na cruz podemos achar o que não encontramos em nenhum livro de filósofos ou pensadores:
  • A cruz nos mostra como é grande o abismo que o pecado criou entre os homens e Deus. Esse abismo de separação é tão imensuravelmente gigantesco que conduz ao próprio inferno (Mt 5.29).
  • A cruz nos fornece uma idéia realista do quanto Deus foi longe em Seu amor para resolver a questão do nosso pecado. Ele chegou ao ponto de separar-se dAquele que mais amava, Seu único Filho.
  • A cruz de Jesus é a maior humilhação de Deus. O Criador do Universo e de toda a vida não se defende e deixa que O executem como malfeitor. Que alto preço pelo nosso pecado! Mas assim Jesus pode convidar cada pecador a vir a Ele: “o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Jo 6.37). O inverso também é válido: quem não vem está perdido, perdido para sempre!
  • A cruz demarca o fim de todas as tentativas humanas de auto-salvação. Por isso, Jesus podia proclamar de forma tão exclusivista: “Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6). Diante da cruz todas as religiões são meras miragens no deserto da existência humana.
A mensagem do Natal, juntamente com a mensagem da cruz, é uma proclamação de salvação única e sem igual: “Porque o Filho do Homem veio salvar o que estava perdido” (Mt 18.11).

Ele voltará

Jesus virá a este mundo uma segunda vez. Não mais como criança, mas como Rei, Juiz e Regente mundial. Em Mateus 24.30, Ele predisse esse evento: “Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens, com poder e muita glória”.
Que grande motivo de alegria! O Criador do mundo virá! Mas, por que está escrito: “Eis que vem com nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terrase lamentarão sobre ele...” (Ap 1.7)? Por que clamarão: “e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro” (Ap 6.16)? A resposta é simples: porque muitos tiveram tempo, ouviram de Jesus e da necessidade de aceitá-lO, mas disseram não! E então estarão perdidos e não poderão desfazer suas decisões. Quando Jesus vier como Juiz, será definitivamente tarde demais! Por isso os homens clamarão e chorarão.
Que grande motivo de alegria! O Criador do mundo virá!
A maioria das pessoas segue por caminhos onde Jesus não está. É impressionante a criatividade na hora de elaborar sendas próprias bem longe de Jesus. Por exemplo, a atriz Shirley MacLaine, que vive numa fazenda com seu cão, disse: “Com meu cachorro Terry tenho um deus próprio a meu lado – ele é a reencarnação do deus egípcio Anubis, que tem a forma de um cão. Isso parece esquisito, mas Terry e eu já vivemos pelos menos uma vida juntos no antigo Egito. Ele como um deus-animal e eu como princesa. Agora a vida nos reuniu mais uma vez”.
Jesus voltará visivelmente: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele”, escreve João em Apocalipse 1.7. Neil Armstrong foi o primeiro homem a colocar seus pés no solo da Lua em 20 de julho de 1969, e 500 milhões de pessoas assistiram esse evento pela televisão. Lady Diana da Inglaterra perdeu a vida em um acidente de carro, e no dia 6 de setembro de 1997, quando ocorreu o até então maior funeral de todos os tempos, a cerimônia foi acompanhada por 2,5 bilhões de pessoas – 40% da população mundial! Por isso seu enterro entrou na História como o primeiro funeral globalizado.
Mas para que todos vejam a vinda de Cristo não serão necessárias câmaras de filmagem. Todas as pessoas verão ao vivo esse maior acontecimento da História mundial. Jesus será visto por todos. Não apenas pela população mundial viva na ocasião, mas por todas as gerações de todos os tempos. Todos os leitores deste artigo também estarão presenciando o evento. E nesse momento apenas uma única questão estará em pauta: De que grupo farei parte? Dos salvos ou dos perdidos?
Jesus voltará repentinamente: “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem” (Mt 24.27). Ele será visto simultaneamente por todo o mundo. Em que hora do dia? Encontramos a resposta em Lucas 17.34: “Digo-vos que, naquela noite, dois estarão numa cama; um será tomado, e deixado o outro.” Seria de noite? Adiante, lemos: “Dois estarão no campo [atividade diurna]; um será tomado, e o outro, deixado” (Lc 17.36). Desconheço se Cristóvão Colombo, o descobridor das Américas, sabia da existência dessa passagem. Mas, a partir dela, poderia ter deduzido que, se a volta de Cristo acontecer em um único momento para o mundo todo, e se a Bíblia descreve esse momento como acontecendo de dia e de noite, isso é possível apenas sobre uma esfera. Portanto, posso navegar para o Oeste e mesmo assim chegarei ao Leste. É curioso observar que o evangelista Lucas registrou essas palavras numa época em que as pessoas não tinham a menor idéia de que a terra era redonda.
Esses versículos mostram mais um aspecto significativo. Na volta de Cristo haverá uma divisão entre os homens, a diferenciação entre aceitos e rejeitados. E esse é o maior problema da humanidade. Só uma questão é relevante: fazer parte dos salvos ou dos perdidos.

Você já decidiu?

Deus criou cada homem com personalidade individual que dispõe de uma vontade livre. Isso nos diferencia e eleva nitidamente acima dos animais. A vontade livre permite ambos – afastar-nos de Deus ou nos aproximar dEle. Em Cristo, Deus fez todo o necessário para nos mostrar o caminho para o reino dos céus. Mesmo assim, a Bíblia alerta e ensina de forma muito enfática que nem todos seguem pelo caminho da salvação. O que Deus poderia fazer nesse caso? Se Ele nos tirasse a vontade livre, iria privar-nos de nossa personalidade; seríamos máquinas, fantoches ou robôs que apenas realizam um programa pré-determinado. Porém, tanto aqui como no além a vontade livre representa parte integrante da personalidade. Assim, é da nossa escolha que depende nosso paradeiro eterno.
Será que nos preparamos para esse dia que certamente virá? Na parábola das dez virgens, o Senhor Jesus nos exorta a estarmos preparados. Existe um aspecto nessa parábola que chama nossa atenção de forma especial: todas as dez eram “crentes”, todas elas acreditavam que as bodas iriam acontecer, todas estavam convictas de que o casamento seria um fato. Mesmo assim, não agiram segundo suas convicções. Apenas cinco alcançaram o alvo. Às não-preparadas Jesus disse: “Em verdade vos digo que não vos conheço” (Mt 25.12). Com isso, perderam toda a eternidade. Aconteceu aquilo que Heinrich Kemner disse certa vez: “Podemos ir para o inferno dormindo”. De Hermann Bezzel vem a forte advertência: “Podemos gastar totalmente os bancos da igreja e mesmo assim nos perder eternamente.” “Crentes” que apenas admitem fatos, mas não os vinculam à sua vida pessoal, colocam em jogo sua vida eterna.

Todos os três ou nenhum

Todos os anos, muitos gostam de celebrar o menino Jesus na manjedoura. Para muitos, seu cristianismo pára por aí. Mas os três objetos que mencionei são inseparáveis. Jesus significa a manjedoura em Sua encarnação, a cruz de Seus sofrimentos e a ressurreição, mas também a coroa de Seu reinado, que será revelada a todos quando voltar. Esse foi, desde o princípio, o plano divino de salvação da grande catástrofe original deste mundo. A última catástrofe que os homens sem Jesus experimentarão será o inferno. Infelizmente, esse cataclismo custará mais vidas que todas as catástrofes da História somadas, e essa morte durará para todo o sempre! No Natal, e não somente no Natal, Deus pergunta-nos pessoalmente se queremos aceitar o pacote todo, o presente divino que inclui manjedoura, cruz e coroa. Diga sim a esse presente, aceite o perdão dos seus pecados através de Jesus Cristo e firme seu compromisso com Deus fazendo uma oração sincera. (Werner Gitt -http://www.chamada.com.br)

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013


"...E nunca mais se ouvirá nela nem voz de choro nem de clamor." Isaías 65.19
Uma promessa maravilhosa! Você, filho de Deus, lá no alto não chorará mais, pois ali todo motivo para tristeza não existirá mais. No céu não haverá mais amizade rompida nem esperança frustrada. Enfermidades físicas e mentais, mal-entendidos, perigos e morte serão totalmente desconhecidos ali. Você pode ter certeza: no céu nenhum sofrimento o afligirá, nenhum pensamento de morte e nenhum prejuízo o oprimirá. Deus mesmo enxugará todas as lágrimas derramadas aqui na terra. Também, por isso, no céu você não chorará mais, porque todos os seus profundos anseios e desejos estarão satisfeitos. O "coração mau e incrédulo" será então substituído por um novo coração. Você estará diante do trono de Deus, sem defeito e sem mácula, e terá se tornado perfeitamente igual à semelhança de Seu Filho. Por isso, querido leitor, anime-se, pois: Deus "lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras cousas passaram."

parabéns ao casal Alessandro e Rafaela que o senhor vos abençoe com bençãos do céu.


domingo, 15 de dezembro de 2013


é hoje venha você e a sua família adorar a Deus conosco


Uma Bênção de Natal

Não existe maior declaração de amor do que: “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito” (Jo 3.16). Todo ano, à medida que o mês de dezembro vai passando, nosso mundo é envolvido e absorvido por aquilo que se acredita tornar a celebração de Natal tão especial. Há presentes para serem comprados, cartões a serem escritos e festas para participar com a família e com amigos. Contudo, o feriado não é a respeito dessas coisas.
O Natal está relacionado com o amor de Deus, prometido pela primeira vez séculos atrás, a um homem fiel chamado Abraão. Este, de acordo com a instrução do Senhor, partiu “de Ur dos caldeus, para ir à terra de Canaã” (Gn 11.31). O Senhor prometeu a Abraão muitas coisas maravilhosas, inclusive: “Em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3).
Através de Abraão, Deus prometeu manifestar Seu amor à humanidade. Sua promessa revelou uma centelha do que deveria finalmente se tornar a encarnação: o próprio Deus se tornando homem na pessoa do Messias.
O Senhor estabeleceu uma aliança com Abraão, fazendo dele o progenitor do povo judeu:“Farei uma aliança entre mim e ti e te multiplicarei extraordinariamente” (Gn 17.2). Abraão e Sara não tinham filhos. Mas Deus é onipotente; e no ano seguinte, quando Abraão fez cem anos e Sara noventa, Ele os abençoou com um filho. Deus lhes disse para darem ao menino o nome de Isaque; e declarou: “Estabelecerei com ele a minha aliança, aliança perpétua para a sua descendência” (Gn 17.19).
Depois, Deus deu a promessa ao filho de Isaque, Jacó (Gn 28.13-14). Mais tarde, Ele revelou que o Messias viria de Judá, filho de Jacó (Gn 49.10) e, finalmente, do descendente de Judá, o Rei Davi (1Sm 13.14). A Davi, Deus disse: “tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre” (2Sm 7.16).
Muito tempo depois da morte de Davi, a promessa ainda permanecia. O profeta Isaías declarou: “Do tronco de Jessé [pai de Davi] sairá um rebento, e das suas raízes, um renovo” (Is 11.1). “Porque um menino nos nasceu [falando sobre a humanidade do Messias], um filho se nos deu [falando sobre Sua deidade]” (Is 9.6).
O Senhor havia criado toda uma nova nação, a nação de Israel, para trazer ao mundo a realidade do único Deus verdadeiro, Sua Palavra e Seu amor.
Esse amor apareceu na primeira noite de Natal na forma de um bebê envolto em panos e deitado em uma manjedoura (Lc 2.7). O amor divino é a mensagem que o anjo compartilhou com os pastores que “guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite. (...) Não temais; eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.8,10-11).
Naturalmente, o dia 25 de dezembro não é o dia exato em que o Messias, prometido há tanto tempo, entrou no tempo e no espaço na manjedoura de Belém. No entanto, o fato de existir um dia para nos lembrarmos e para comemorarmos Sua chegada é realmente adequado porque, naquela noite, Deus deu, ao mundo de pessoas pecadoras, um Salvador, Aquele que levou nossos pecados, que era o próprio Deus.
O Todo-Poderoso criou a nação judaica como Seu tesouro especial para trazer o remédio final contra o pecado a um mundo sem esperança e cheio de necessidades. Seu dom da salvação através do Messias é gratuito para todos: “A todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus” (Jo 1.12).
Neste Natal, quando celebrarmos o amor sacrificial de Deus, deveríamos também agradecer-Lhe por Seu amado povo de Israel, através do qual Ele nos trouxe o Redentor. “Orai pela paz em Jerusalém” (Sl 122.6). (Thomas C. Simcox - Israel My Glory -http://www.chamada.com.br)
"Eles voltam, mas não para o Altíssimo." Oséias 7.16
Esta é a queixa do Senhor sobre Seu povo proferida pela boca do profeta Oséias. A uma conversão pessoal autêntica sempre segue um despertamento. Despertamento significa vida, e vida se reparte com outros. Por isso, conversões com reação em cadeia são algo comum na Igreja de Jesus. Acerca da igreja primitiva, lemos:"Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos." Onde isso não acontece, se estabelece uma desarmonia no interior dos crentes. Desarmonia é o maior inimigo do avivamento. Porém, em todo lugar onde corações divididos se voltam totalmente para Deus, forçosamente o Seu poder se manifesta. Em 2 Crônicas 16.9 está escrito: "Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele." Portanto, a força do Senhor é experimentada por aqueles que estão totalmente consagrados ao Senhor. Corações desequilibrados e divididos não somente estão divididos para com o Senhor, mas também estão em desarmonia para com o mundo ao seu redor. Por isso temos tantos relacionamentos e tantas famílias desequilibradas. Mas assim que seu coração se voltar totalmente para o Senhor outra vez, seu matrimônio e sua família serão curados.

1.300 armas são trocadas por Bíblias em campanha de desarmamento promovida por igrejas evangélicas

1.300 armas são trocadas por Bíblias em campanha de desarmamento promovida por igrejas evangélicas
Um programa de desarmamento promovido por várias igrejas e organizações evangélicas em parceria com o Governo da República Dominicana alcançou no último mês o número de 1.300 armas coletadas em bairros violentos por todo o país.
O programa prevê a troca das armas por exemplares da Bíblia, e tem por objetivo reduzir os índices de criminalidade no país. Entre as armas recolhidas, a maioria é de facas, facões e outras armas brancas. As armas recolhidas foram apresentadas em evento promovido pelo programa de desarmamento.
O porta-voz da Polícia Nacional, James Matthew Slimer, afirmou que as 1.300 facas e facões apresentados são o resultado de um mês de trabalho de conscientização feito por igrejas evangélicas em 15 distritos das províncias de La Altagracia, Santiago, La Vega, Santo Domingo, San Cristóbal e Peravia, e no Distrito Nacional.
Durante o evento estiveram presentes os pastores Braulio Portes, do Conselho Nacional de cristianização, Daniel Martinez Bazil, da Igreja de Deus “Ministério da Juventude e Educação Cristã”; Elvis Cruz, da Congregação Bíblica “Adonai” e Esther Christian Estrela, da Igreja de Deus “Nova Vida Mirador Sur”.
- Parabenizamos a todos os jovens, e a todas as pessoas que entregaram as suas armas, em um ato de boa vontade. Quando um jovem diz que não vai portar uma arma e prefere uma Bíblia, isso é transformação, é uma bênção para o nosso país – afirmou o pastor Braulio Portes durante o evento.
A pastora Esther Estrella agradeceu à confiança depositada pela Polícia Nacional nas igrejas evangélicas.
- Nós sabemos que a melhor arma é a palavra de Deus – afirmou a pastor, segundo a Fox News.

domingo, 8 de dezembro de 2013

"Pois se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará juntamente em sua companhia os que dormem." 1 Tessalonicenses 4.14
Essa fé deve caracterizar nossa vida hoje e agora! Como sucederá o arrebatamento? O que acontecerá naquele instante? Paulo diz: "...depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares..." Imagine isso na prática! De todos os recantos e dos confins da terra, as pessoas serão arrebatadas, e todas seguirão na mesma direção: ao encontro de Jesus vindo nas nuvens do céu!: "...e assim estaremos para sempre com o Senhor." O arrebatamento, portanto, vem do Senhor. Ele é a fonte de poder. Ele ignora a morte. Porque estamos em Jesus é que seremos transformados e iremos ao Seu encontro. O centro do arrebatamento é o Senhor ressurreto – Ele somente! Você está deixando que Ele, o Senhor, domine e governe totalmente a sua vida? Será que você pode fazer suas as palavras de Paulo, e testemunhar como ele o fez quando falou do caminho da renúncia do "eu", para que a vida que vem de Deus possa agir de maneira proporcionalmente eficaz em você tornando-o apto para o arrebatamento? Paulo formula essa questão da seguinte maneira na carta aos coríntios: "...levando sempre no corpo o morrer de Jesus para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo."

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Como entender corretamente os textos proféticos da Bíblia?

Israel como exemplo de caso

A existência do Estado de Israel tem algum significado teológico relevante para nós? Ou é apenas um fato político “normal” sem relação direta com a história da salvação divina e com nosso entendimento bíblico? Essas duas posições diferentes são defendidas por cristãos que se consideram fiéis à Bíblia. Na história da interpretação bíblica o caso de Israel sempre foi emblemático e desempenhou um papel-chave para entender o que a Bíblia diz e demonstra como lidar com outros textos proféticos: Jesus estabelecerá um reino de mil anos de paz (o Milênio)? As profecias ainda não cumpridas do Antigo Testamento se cumprirão literalmente? A Igreja de Jesus substituiu o antigo povo de Israel?
Usar Israel como exemplo de caso adequa-se para estudar e entender qualquer outro texto profético da Bíblia. Dentro da brevidade aqui exigida tentaremos analisar as questões hermenêuticas (relativas à interpretação) que devem ser esclarecidas se quisermos compreender corretamente o que a Bíblia tem a declarar acerca do futuro.

1. Os dois polos na questão de Israel: substituído pela Igreja ou promessas concretas para o futuro do antigo povo de Deus?

Vamos limitar-nos à comparação entre essas duas correntes antagônicas sem entrar no fato de que nos dois “campos” existem ainda mais diferenciações e variantes.
a) Teologia da substituição: as promessas feitas a Israel e ainda não cumpridas foram transferidas à Igreja de Jesus. Promessas terrenas (como o retorno à terra de Israel) não se cumprirão literalmente; elas foram transferidas simbólica e espiritualmente à Igreja do Novo Testamento. Essa posição é conhecida como a Teologia da Substituição, já que substitui o povo de Israel (como etnia) pelo Israel “espiritual”, a Igreja. Dentro dessa concepção o retorno do povo de Israel à sua terra não teria qualquer significado profético no plano divino de salvação.
A tese de que a Igreja substituiu Israel é um elemento básico no Amilenismo, que ensina que não haverá um reino de mil anos literal (Milênio). Segundo essa corrente, aquilo que Apocalipse 20 descreve já começou por ocasião da primeira vinda de Jesus e perdurará até Sua volta. Essa é a posição clássica da teologia reformada (e em parte da luterana).
Com isso desaparecem quase todas as diferenças entre o Antigo e o Novo Testamento, a Aliança Abraâmica vale tanto para Israel como para a Igreja (“Teologia Aliancista”). Segundo Calvino, o Israel do Antigo Testamento já era a Igreja “como que na infância” (Institutas II, 11.2). O “Israel verdadeiro” é absorvido pela “Igreja de Jesus”, existe apenas uma “comunhão dos crentes, e essa comunhão existia desde o início da antiga ordem até o tempo atual e existirá na terra até o fim do mundo”.[1]
b) Cumprimento literal: as promessas ainda em aberto para Israel como povo se cumprirão literalmente no futuro. Delas fazem parte a conversão do remanescente (“todo o Israel”, Rm 11.26) ao Messias em conexão com a volta de Jesus e então sua existência sem opressão em sua própria terra (“restauração de Israel”). Dentro dessa perspectiva, o retorno do povo secular à terra de Israel depois da Segunda Guerra Mundial faz parte do cumprimento do plano divino. E esse retorno cria as condições para os futuros eventos de Zacarias 12 a 14.
Dentro da perspectiva literal, o retorno do povo secular à terra de Israel depois da Segunda Guerra Mundial faz parte do cumprimento do plano divino.
Dentro dessa perspectiva esperamos um cumprimento literal das promessas de um reino milenar, para cujo estabelecimento o Senhor voltará. Essa é a posição do Pré-Milenismo (Jesus virá antes do estabelecimento do Milênio real). Na Europa essa posição ficou mais conhecida como Dispensacionalismo.[2] Mas nesse debate não deveríamos nos ater a “rótulos”, já que não existe um Dispensacionalismo fechado, mas diversas variantes agrupadas em volta de uma idéia central.[3] Repetidamente os detratores do cumprimento literal esboçam a caricatura de um Dispensacionalismo extremado. Aí surge a impressão de que todos os que esperam pela restauração de Israel e por um Milênio literal também apóiam doutrinas dispensacionalistas particulares (por exemplo, que o Sermão do Monte se aplica somente ao Milênio...). Esse definitivamente não é o caso!
Com isso chegamos a um resultado intermediário: as posições “a” e “b” se excluem mutuamente e exigem um posicionamento. Que pontos de orientação nos seriam úteis nessa tomada de posição?

2. A posição reformada acerca das Escrituras: retorno ao sentido literal da Bíblia.

Um propósito central dos reformadores era o retorno a um entendimento claro da voz das Escrituras (claritas scripturae). Isso exigiu da parte deles uma postura firme contra a arbitrariedade na exegese das Escrituras que se instaurara ainda nos primeiros séculos da História da Igreja. Na época, ao invés de aceitar o sentido literal dos textos como determinante, buscava-se um sentido “múltiplo” no que as Escrituras declaram. Com isso abriram-se as portas para todo tipo de alegoria (simbolismo), espiritualização e reinterpretação do texto sagrado. Isso conduziu a uma deturpação das verdades que Deus havia revelado aos escritores da Bíblia.
Um dos protagonistas dessa “espiritualização” foi Orígines, um dos pais da Igreja (185-254), posteriormente criticado duramente, e com justiça, por Martim Lutero. À alegoria e à arbitrariedade na exegese de textos bíblicos os reformadores contrapunham sua reivindicação central: válido seria o sentido simples e evidente das Escrituras, o sentido “literal”. Segundo essa idéia, um texto bíblico deve ser interpretado da forma mais próxima possível de seu sentido original, o mais perto possível daquilo que seus autores originais queriam dizer, sempre levando-se em consideração a gramática, o uso idiomático e o contexto da passagem.

3. Como os reformadores entendiam Israel

Tendo em vista essa regra de aceitação do sentido literal de uma passagem bíblica, é surpreendente que os principais reformadores não a aplicaram quando se tratava da questão de Israel. Enquanto Lutero, em sua antiga interpretação de Romanos (de 1515 a 1516) ainda dizia que no fim dos tempos uma grande parte do povo judeu como “remanescente” étnico (como coletividade nacional) iria converter-se a Jesus, mais tarde afastou-se dessa interpretação. Calvino também explicou Romanos 11.25ss. – contrariando o sentido literal e o contexto – como a comunidade de judeus e gentios que viriam a crer em Cristo no decorrer de toda a história eclesiástica. Isso correspondia à sua idéia de uma só Igreja “desde o princípio até o fim do mundo” (veja o Catecismo de Heidelberg, pergunta 54).
Como foi possível essa “desapropriação” de Israel, com suas promessas especiais transferidas para a Igreja? Certamente as questões escatológicas não foram as que mais ocuparam a atenção dos reformadores. As batalhas teológicas mais decisivas aconteciam em outras áreas, especialmente na questão da salvação e acerca da doutrina da justificação.
Na área da Escatologia os reformadores ficaram presos à posição encontrada em Agostinho, um dos pais da Igreja (354–430). Mas já antes dele, ainda no segundo século, a igreja primitiva tinha começado a ver a si mesma como única herdeira das promessas feitas a Israel (carta de Barnabé, Justino Mártir). Oríogenes, com seu método alegórico, forneceu as ferramentas que possibilitaram transferir para a Igreja as passagens que eram destinadas a Israel. Mais tarde, a Igreja Católica Romana defendeu seu poderio e sua suposta eleição com todos os meios possíveis e imagináveis. Ela já não tinha o mínimo interesse em devolver as promessas feitas a Israel a seus verdadeiros e originais destinatários. Em seu reino milenar presente (amilenismo!), Cristo já estaria há muito reinando através do papado.
Enquanto Lutero, em sua antiga interpretação de Romanos (de 1515 a 1516) ainda dizia que no fim dos tempos uma grande parte do povo judeu como “remanescente” étnico (como coletividade nacional) iria converter-se a Jesus, mais tarde afastou-se dessa interpretação.
Pelo menos na questão do Milênio, nos três primeiros séculos a Igreja antiga ainda tentava preservar a substância bíblica, mantendo a doutrina de um Reino futuro. No mais tardar com Agostinho começou, também nessa questão, um afastamento do sentido literal da Escritura, e esse afastamento tornou-se predominante em toda a Igreja. E os reformadores, mais de mil anos depois de Agostinho, pelo visto não dispunham do tempo nem da necessária clareza para impor a validade de seus princípios escriturísticos à questão de Israel. Hoje, quem quiser se reportar conseqüentemente à Reforma nesse sentido, precisa ir decididamente além dos reformadores e aplicar a literalidade do texto sagrado a todas as questões, inclusive à questão de Israel. Caso contrário, ficará preso a um confessionalismo tradicionalista.

4. O sentido literal de textos proféticos

O leitor da Bíblia encontra-se diante de uma alternativa bem clara: estou disposto a deixar que o texto fale por si mesmo ou leio o texto bíblico através do filtro de um certo sistema teológico? É óbvio que nenhum leitor da Bíblia se aproximará do testemunho das Escrituras completamente isento do conhecimento que já tem e das convicções já formadas em seu coração . Cada um de nós tem a tendência de considerar sua própria explicação como a opção correta (até então), que também deveria fazer sentido para todos os outros.
Apesar desse elemento humano, a Palavra de Deus comprovou sua força fazendo-se entender e se impondo como verdade, mesmo diante dos maiores disparates.
Vejamos um exemplo para comprovar essa afirmação: o Antigo Testamento constantemente associa a renovação do coração do povo judeu com sua volta à terra. Sobre isso basta ler Ezequiel 36.24-28; Ezequiel 37.12-26; Amós 9.11-15 (comp. Jr 16.15; 23.8; 24.6; 31.8,23-34). Quem estudar esses textos encontrará declarações bem claras do Deus vivo acerca de Israel, Seu povo escolhido. A base para ligar a salvação com a terra é a Aliança Abraâmica (Gn 13.15; Gn 17.6-8, etc). Essa aliança é incondicional, ou seja, não impõe condições para ser válida nem depende da obediência de Israel. Como Deus iria invalidá-la?
No Novo Testamento essa promessa feita a Israel volta a ser reafirmada e não há uma palavra sequer dizendo que ela foi revogada ou invalidada, nem mesmo quando trata da unidade entre judeus e gentios formando juntos a Igreja (Ef 2.11ss.; Rm 11.17-24). E quando, por exemplo, Tiago cita em Atos 15.15-20 a promessa de Amós 9.11-12 feita para Israel nos tempos finais, ele não afirma, de forma alguma, que essa promessa já se cumpriu na Igreja ou com a Igreja. O que Tiago mostra ao citar essa passagem é que os planos futuros que Deus tem para Israel de forma alguma representam algum prejuízo para os gentios: se Deus, no futuro, plantar definitivamente Seu povo na terra de Israel, isso também será uma bênção para os gentios. Isso combina e se harmoniza perfeitamente (At 15.15), de forma que não podemos nem devemos excluir da Igreja os gentios convertidos nem considerá-los “cristãos de segunda categoria”. Os dois casos (cumprimento futuro da promessa de Amós e o atual ajuntamento da Igreja) são regidos pelo mesmo princípio: a bênção de Deus para judeus e a bênção de Deus para os gentios não são excludentes; elas incluem a ambos.
No Novo Testamento não há um único texto questionando a validade das promessas do Antigo Testamento feitas a Israel. Tudo o que o Novo Testamento diz sobre Israel e seu futuro converge para sua conversão a Jesus como seu Messias e a um cumprimento abrangente e pleno de todas as profecias. Numerosas afirmações (por exemplo, Mt 19.28; Mt 23.37-39; Lc 21.24; Lc 22.30; At 1.6; Rm 11.25-27) reforçam a esperança de Israel porque foram feitas pelo próprio Senhor Jesus (e depois confirmadas por Paulo).
Jacob Thiessen fez uma análise mostrando como são sólidas as fontes neotestamentárias garantindo uma restauração final de Israel (Israel und die Gemeinde [Israel e a Igreja], 2008). E Michel J. Vlach provou em sua dissertação que, onde o Novo Testamento complementa promessas do Antigo Testamento e as aplica a situações atuais (por exexemplo Amós 9.11ss. em Atos 15.15ss.), isso nunca acontece de forma a anular seu sentido original ou literal nem as retira de Israel.[4]
Por isso, sempre vale a pena batalhar pelo literalismo bíblico, inclusive quando a questão é Israel. O que está em jogo não é nada mais, nada menos que a fidelidade das promessas de Deus, que não deixará ao léu a menina dos Seus olhos (Zc 2.12; Dt 32.10). Igualmente em jogo está a nossa própria fidelidade para com o sentido verdadeiro do texto sagrado. Quem se desvia dele para satisfazer algum sistema teológico corre o risco de repetir o mesmo erro em outras áreas. Que Deus nos proteja disso! (Dr. Wolfgang Nestvogel -http://www.chamada.com.br)
"Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus." 2 Coríntios 5.1
Para nós deve estar absolutamente claro que somente serão levados com Jesus nas nuvens aqueles que aceitam a morte e ressurreição de Jesus Cristo. O arrebatamento, que é ordenado pelo Senhor ressurreto, é um ignorar da morte. Em outras palavras: quando Jesus, o Ressurreto, aparecer nas nuvens do céu, a Sua vitória sobre a morte se manifestará imediatamente. Onde estão os nossos mortos agora? A resposta é: no momento em que um filho de Deus morre, seu espírito vai para o paraíso. (Enfatizo: isso só acontece com pessoas que nasceram de novo.) Mas seu corpo espera pela ressurreição, pois as bodas do Cordeiro não terão sido realizadas ainda. Um filho de Deus que dorme, que já faleceu em Cristo, será o primeiro a se encontrar com o Senhor, pois já espera há mais tempo pela ressurreição do que os que ainda estão em vida. Os mortos em Cristo, portanto, serão os primeiros a receberem o corpo de glória. Seus espíritos, porém, estarão com o Senhor imediatamente após sua morte. Eles são indizivelmente bem-aventurados, e a sua situação é muito melhor do que a dos vivos. Por ocasião do arrebatamento, acontecerá a verdadeira grande festa, na qual eles e nós receberemos um corpo que será semelhante ao corpo de glória de Jesus!