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Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.Filipenses 4:13

sábado, 31 de março de 2012

"Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas: porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida." (Levítico 17.11)

Que palavra poderosa! Aqui o Espírito de Deus explica de que maneira Deus se reconciliou e se reconcilia conosco, e de que maneira nós, apesar dos nossos pecados, podemos chegar diante da santa face de Deus esperando ser reconciliados com Ele: pelo sangue derramado de Jesus. O sangue de Jesus Cristo é uma força poderosa! Tentemos imaginar o tamanho do poder eterno que havia no Seu sangue quando o Filho de Deus derramou Sua vida! E esse poder continua a existir até hoje! Em Mateus 27.50-52 este imponente acontecimento é descrito assim: "E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o espírito. Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes, de alto a baixo: tremeu a terra, fenderam-se as rochas, abriram-se os sepulcros e muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram." O que aconteceu sob a influência do derramamento do sangue do eterno Filho de Deus, em última análise, é algo inimaginável. Deus é motivado a fazer o máximo por nós, se pela fé reivindicamos o sangue de Jesus: Ele perdoa, Ele apaga o pecado! Ele reconhece o sangue expiatório do Seu Filho.

quinta-feira, 29 de março de 2012

"Então Elias tomou o seu manto, enrolou-o, e feriu as águas, as quais se dividiram para as duas bandas; e passaram ambos em seco." (2 Reis 2.8)

Elias propôs a Eliseu três vezes o caminho mais fácil: "Fica-te aqui" (vv. 2, 4 e 6). Mas a cada uma dessas propostas, Eliseu responde com santa determinação: "Tão certo como vive o Senhor e vive a tua alma, não te deixarei." Você também não quer dizer: "Eu não te deixo, Senhor, a não ser que me abençoes; eu quero estar unido a Ti na Tua morte; eu quero seguir contigo pelo Jordão; quero permanecer na cruz contigo"? Se você disser isso com convicção, experimentará coisas maravilhosas: o Elias celestial, Jesus Cristo, já preparou o caminho para você. Isso significa que, na prática, essa é uma atitude possível e viável, uma vez que Ele vai à sua frente aplainando o caminho. E quando você chegar ao outro lado, tome a santa decisão: quero seguir o caminho todo, quero andar pelo caminho estreito, escolho o caminho da morte de Jesus. Então Ele lhe abre toda a plenitude: "Havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que eu te faça." Que imensa riqueza a morte de Jesus coloca à nossa disposição! Se você diz sim ao caminho proposto por Ele, Ele se aproxima de você e sussurra ao seu ouvido: "Peça o que você quiser e eu lhe darei!"

domingo, 25 de março de 2012

CULTO DO DIA 25 DE MARÇO























"...Porque somos membros do seu corpo." (Efésios 5.30)

Os mais profundos anseios da nossa alma, sejam eles bons ou maus, são trabalhados em nosso interior durante o sono. Adão, o primeiro ser humano, teve um grande problema. Como homem, ele se sentia sozinho. E o que fez Deus? "Então o Senhor Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu: tomou uma das suas costelas, e fechou o lugar com carne. E a costela que o Senhor Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher, e lha trouxe." Assim, o problema da solidão de Adão estava resolvido. Essa também é uma maravilhosa indicação profética do "último Adão", Jesus Cristo. Na cruz do Calvário, Ele se entregou ao sono da morte. Um dos soldados lhe abriu o lado, "e logo saiu sangue e água". Dali surgiu a noiva do Cordeiro. Está escrito: "Este é aquele que veio por meio de água e sangue, Jesus Cristo." A água indica a "lavagem por meio da palavra", ou seja, a "lavagem do novo nascimento". E do sangue de Jesus Cristo – Sua vida derramada – surgiu a noiva do Cordeiro. Você já faz parte da noiva do Cordeiro? 

sexta-feira, 23 de março de 2012

"Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados ele o dá enquanto dormem." (Salmo 127.2)

Este versículo de Salmos não apenas diz que é melhor dormir "pra valer" do que vigiar preguiçosamente, mas diz também algo bem diferente. Eu não sei se alguma vez você já se preocupou em saber o que a Bíblia diz sobre o sono. Não é verdade que o sono serve apenas para a restauração física. Neste texto: "...aos seus amados ele o dá enquanto dormem" reconhecemos uma função muito mais profunda do sono do que exclusivamente o restabelecimento físico. O sono é uma dádiva celestial de Deus. Aos poucos, o sono desliga a nossa consciência. Ao mesmo tempo, Deus se volta para a vida psíquica inconsciente, onde só Ele e Seus anjos têm acesso. Por isso é recomendável que, ao se deitar para descansar, você leve em consideração o Salmo 63.6: "...no meu leito, quando de ti me recordo, e em ti medito, durante a vigília da noite." Em outras palavras, permita que sua alma esteja junto com o Senhor! Entregue a Ele sua vida, pedindo que Ele lhe dê Sua paz enquanto você dorme. Então a amorosa mão criadora do seu Salvador fará um profundo e extenso trabalho de edificação em sua alma, em seu espírito e em seu corpo. 

quinta-feira, 22 de março de 2012

As portas do Inferno não prevalecerão contra a Igreja

Mateus 16.18 "Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela"

Muitos cristãos ao se depararem com este versículo têm logo a visão de ataques demoníacos contra a igreja que por sua vez fica sempre na defensiva, esperando os ataques para se defender. Uma igreja que fica trancada dentro de suas quatro paredes, com suas portas fechadas "defendendo-se dos ataques do inferno.
O que Jesus queria dizer quando ele afirma que as portas do inferno não prevaleceriam contra a igreja?
Vemos que as cidades eram protegidas por muros e portões, como em Jericó onde Josué dá voltas naquela cidade e seus muros caem, juntamente com seus portões. Vemos também a preocupação deNeemias em reedificar os muros caídos de Jerusalém e seus portões.
Agora trazendo esta reflexão para nossos dias chegamos a conclusão que Jesus funda uma igreja que ataca, que derruba os portões do inferno, que sai para guerrear, evangelizar, crendo que nenhum portão do inferno prevalece sobre a igreja. Não é uma igreja acomodada e sim uma igreja forte, cheia do poder de Deus, pronta para invadir o inferno e resgatar as almas destinadas àquele lugar.
E você? de que igreja faz parte?
IGREJA EVANGÉLICA LIBERDADE E VIDA, FUNDADA PELA PROMESSA DE DEUS PARA RESGATE DE MUITOS.

terça-feira, 20 de março de 2012


O Direito Internacional e Jerusalém

A Bíblia ensina que Deus deu a terra de Israel ao povo judeu. Isso é repetido muitas vezes em toda a Escritura. O ponto de vista de Deus sobre esse assunto é o que, afinal, importa, uma vez que Ele, em algum momento no futuro, realizará Sua vontade. Se Deus diz alguma coisa, ela fica estabelecida; Sua determinação certamente virá a acontecer. Entretanto, é interessante observar que também o Direito Internacional está e sempre esteve ao lado do restabelecimento do moderno Estado de Israel. Além disso, o Direito também dá suporte à afirmação de que Jerusalém pertence aos judeus e que os árabes não têm direito legal de reivindicarem o local mais sagrado do judaísmo.

Jacques Paul Gauthier

O advogado canadense Jacques Paul Gauthier concluiu há algum tempo um projeto no qual trabalhou por vinte anos: esse cristão gentio pesquisou, no Departamento de Ciências Políticas da Faculdade de Direito Internacional da Universidade de Genebra, as questões legais relacionadas à propriedade de Israel e de Jerusalém. A tese de doutorado de Gauthier foi completada em 2007 e se intitula “A Soberania Sobre a Cidade Velha de Jerusalém”.[1]
O Dr. Gauthier demonstrou detalhadamente, em sua tese de mais de 1.200 páginas, a seguinte conclusão:
Após examinarmos os princípios do Direito Internacional relativos à ocupação beligerante, concluímos que Israel tem direito de ocupar os territórios que estão sob seu controle desde 1967, inclusive de Jerusalém Oriental e de sua Cidade Velha, até que um tratado de paz seja concluído.[2]
Como a publicação de Gauthier era uma tese de doutorado, ele teve que documentar meticulosamente cada uma das opiniões ou conclusões com fatos legais e históricos. Se os leitores [a banca examinadora] de sua tese não tivessem concordado com as informações contidas em seu trabalho, eles não teriam aceitado nem aprovado a tese de Gauthier. Isso significa que o trabalho de Gauthier é a opinião com a maior autoridade existente, cobrindo o status internacional da Cidade Velha de Jerusalém e da terra de Israel. Bem, e qual é a argumentação do Dr. Gauthier?

O Papel da Grã-Bretanha

Gauthier observa que a Declaração Balfour, de 2 de novembro de 1917, não possuía o status de Direito Internacional, pelo menos não quando foi emitida. Entretanto, ela se tornou a política oficial do governo britânico, que obrigava a Grã-Bretanha a buscar a fundação de um futuro Estado de Israel e a conceder-lhe o direito de tomar suas próprias decisões. O Reino Unido deu o próximo passo para a fundação do Estado Judeu quando o general Allenby tomou Jerusalém no dia 11 de dezembro de 1917, e depois o restante da Palestina (Israel).
No dia 3 de janeiro de 1919, Chaim Weizmann, que era o líder e o representante da Organização Sionista, por parte do povo judeu, reuniu-se com Emir Feisal, que representava o Reino Árabe de Hedjaz. Incluído no acordo aceito por ambas as partes estava a afirmação de que o povo judeu deveria ficar com a terra a oeste do rio Jordão e que a Cidade Velha de Jerusalém ficaria sob controle judeu.
A Conferência de Paz de Paris começou no dia 18 de janeiro de 1919, e durou cerca de seis meses, nos quais foram tomadas decisões relacionadas a novas fronteiras para partes da Europa e do Oriente Médio e estas receberam força de Lei Internacional. A Conferência foi composta pelas potências aliadas vitoriosas na Primeira Guerra Mundial. Eram as “Quatro Grandes”: Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e Itália. Lorde Balfour representava a Grã-Bretanha. Foi durante o verão de 1919 que começou a ser expressada a oposição árabe contra o acordo Feisal-Weizmann. Como resultado, esse aspecto da Conferência foi protelado e nunca mais houve um acordo sobre ele. Não obstante, Balfour divulgou a seguinte declaração no dia 11 de agosto de 1919:
As quatro grandes potências estão compromissadas com o Sionismo. E o Sionismo, seja ele certo ou errado, bom ou mau, está enraizado em tradições seculares, em necessidades presentes, em esperanças futuras de importância muito mais profunda que o desejo e os preconceitos dos 700.000 árabes que agora habitam naquela antiga terra”.[3]
A Conferência de Paz de Paris terminou sem alcançar uma solução final no que se refere ao status da Palestina, muito embora tenha havido muita discussão a respeito do assunto.

A Conferência de San Remo

A eleição prometida para outubro de 1959, para determinar a quem Jerusalém pertenceria, nunca aconteceu. Não há dúvida de que a cidade teria votado em favor de Israel se a eleição tivesse sido realizada.
Uma reunião para tratar especificamente da negociação não terminada da Conferência de Paz de Paris teve início no dia 19 de abril de 1920, em San Remo, na Itália. Essa reunião teve a participação das quatro Potências Aliadas da Primeira Guerra Mundial, que foram representadas pelos primeiros-ministros da Grã-Bretanha (David Lloyd George), da França (Alexandre Millerand) e da Itália (Francesco Nitti), e também pelo embaixador do Japão, K. Matsui. A Resolução de San Remo, adotada aos 25 de abril de 1920, incorporou a Declaração Balfour de 1917, emitida pelo governo britânico. A Resolução de San Remo e o Artigo 22 do Estatuto da Liga das Nações, que foi adotada na Conferência de Paz de Paris aos 28 de abril de 1919, foram os documentos básicos sobre os quais foi elaborado o Mandato Britânico para a administração da Palestina. Foi em San Remo que a Declaração Balfour deixou de ser apenas uma declaração da política externa britânica e tornou-se Direito Internacional.
O Mandato Britânico foi totalmente implementado, após sua aprovação, pelo Conselho da Liga das Nações, no dia 22 de setembro de 1922. No entanto, quando as partes deixaram San Remo em abril de 1919, haviam decidido que o futuro Estado de Israel deveria ser constituído pelo que agora constitui o Reino da Jordânia, bem como por toda a terra a oeste do rio Jordão.
Depois de 22 de setembro de 1922, o que hoje é denominado Reino da Jordânia foi tomado da Palestina e tornou-se uma outra nação árabe. Esse foi o início da tendência que ainda está em vigor atualmente, de que Israel precisa desistir de mais terras a fim de obter a prometida paz. A realidade é que, cada vez que Israel desiste de um pedaço de terra, passa a ter ainda menos paz.

O Mandato

No dia 1º de julho de 1920, a administração militar britânica, que havia controlado a Palestina desde dezembro de 1917, foi substituída por uma administração britânica civil, que cobria toda a Palestina de ambos os lados do rio Jordão, tendo seu quartel-general em Jerusalém. O Mandato instruía a Grã-Bretanha a supervisionar a Palestina com o objetivo de estabelecer uma pátria para o povo judeu na Palestina. Na ocasião da publicação do Mandato, cria-se que não havia judeus suficientes naquela terra para que uma nação fosse estabelecida. Dessa forma, a Grã-Bretanha deveria supervisionar a imigração dos judeus para aquele lugar e, quando houvesse o número suficiente, a Palestina se tornaria a pátria do povo judeu. Todavia, de modo geral, a Grã-Bretanha obstruía o objetivo de desenvolver uma pátria judaica na Palestina.
Como a Liga das Nações foi dissolvida em 1946, a Organização das Nações Unidas (ONU), que havia sido fundada em 1945, começou a tratar da questão da Palestina. A Assembléia Geral da ONU aprovou uma Resolução de Partição (Resolução 181), em 29 de novembro de 1947. Essa resolução da ONU adotou o necessário status legal da Liga das Nações que era preciso para que Israel pudesse declarar sua independência em 14 de maio de 1948. Sob a Resolução 181, o território da Palestina foi dividido, parte da Palestina foi dada aos árabes, e o restante foi dado a Israel, exceto que Jerusalém deveria tornar-se uma cidade internacional. Gauthier diz:
O regime internacional especial para o corpus separatum que deveria ser estabelecido no dia 1º de outubro de 1948, ou antes desse dia, deveria permanecer em vigor por um período de dez anos. No final desse período, “os residentes da Cidade deverão ser (...) livres para expressar, por meio de um referendo, seus desejos quanto a possíveis modificações do regime da Cidade”.[4]
Os árabes rejeitaram a Resolução 181 e atacaram os judeus, o que resultou em um território maior para Israel quando a guerra terminou em 1949. A guerra pela independência de Israel também impediu que Jerusalém se tornasse uma cidade internacional. A eleição prometida para outubro de 1959, para determinar a quem Jerusalém pertenceria, nunca aconteceu. Não há dúvida de que a cidade teria votado em favor de Israel se a eleição tivesse sido realizada. Assim, todos os direitos legais da Cidade Velha de Jerusalém pertencem a Israel e aos judeus.

Conclusão

O trabalho de Gauthier, que pude ler apenas rapidamente, demonstra que tanto o território de Israel quanto a Cidade Velha de Jerusalém pertencem a Israel e aos judeus, com base nos padrões do Direito Internacional.
Quando os comentaristas aparecem na mídia hoje e começam a falar sobre como Israel está violando o Direito Internacional com sua ocupação, eles não têm absolutamente nenhuma fundamentação na verdade. Esses defensores da ocupação árabe do território judeu não têm base legal que os sustente. Entretanto, isso não parece incomodá-los, visto que estão na ilegalidade e muitos esperam, através da jihad (guerra santa), tomar o controle de Israel. A maior parte desses porta-vozes realmente não se importa com a lei, seja internacional ou outra qualquer.
Os fatos são que tanto a Bíblia quanto o Direito Internacional dizem que o território de Israel e o de Jerusalém pertencem ao povo judeu. O fato de que muitos da comunidade internacional conhecem essas informações não significa nada. Atualmente, as nações gentias estão em grande tumulto enquanto clamam cada vez mais pela exterminação da nação e do povo de Israel. Mesmo assim, a mão da providência de Deus restaurou Seu povo à sua terra embora ainda na incredulidade. Vemos aumentarem as atitudes ilegais das nações constantemente à mostra uma vez que elas certamente não crêem na Palavra de Deus, tampouco atentam para as ordenanças claras do Direito Internacional estabelecido pelo homem.
Portanto, será no final, assim como foi no início e durante toda a sua história, que Israel terá que ser salvo pela mão real de Deus, quando Ele interromper a história para salvar Seu povo. O ódio de hoje contra Israel é apenas um aquecimento para o verdadeiro calor da fornalha da Tribulação, da qual Deus redimirá a nação de Israel através da vinda do Messias. Embora a humanidade não reconheça Deus e Sua Lei, mesmo assim Ele a imporá um dia sobre a humanidade. Maranata! (Thomas Ice -Pre-Trib Perspectives - http://www.chamada.com.br)

"A esperança dos justos é alegria." (Provérbios 10.28)

Se nos encontramos abatidos física ou emocionalmente, sentimos o desejo de tentarmos cada vez novos estímulos e soluções. Sempre queremos que esteja acontecendo algo; quanto mais agitação, melhor. Mas na área espiritual isso nos conduz à traição ao Espírito Santo, cujo templo é o corpo, e nos leva a paixões desordenadas e à destruição da esperança espiritual. E se em nossa vida espiritual insistimos em experimentar sempre novas emoções ao invés de simplesmente esperar pelo Senhor, por fim isso terminará na aniquilação da nossa esperança viva. Se esperamos pelo Senhor, devemos ter a certeza inabalável: Ele vive, e, sem dúvida, virá novamente! A realidade da presença de Deus não depende de um determinado lugar, mas da nossa decisão de sempre querer estar em Sua santa companhia. Pois se sempre temos o Senhor diante de nós, andamos com cuidado no pensar, no olhar, no falar e no agir. Os problemas surgem quando nos recusamos a contar com a realidade da Sua presença e do futuro que Ele preparou para nós. O salmista testifica: "Portanto não temeremos ainda que a terra se transtorne, e os montes se abalem no seio dos mares." Este destemor nos é proporcionado quando nos fundamentamos na realidade da Sua presença. Ele sempre esteve e sempre estará conosco!

segunda-feira, 19 de março de 2012

"A seguir, veio uma nuvem que os envolveu; e dela uma voz dizia: Este é o meu Filho amado: a ele ouvi." (Marcos 9.7)

Será que eu espero única e exclusivamente no Senhor Jesus, ou minha esperança está dividida? Se de fato esperamos unicamente por Ele, isso se manifesta no nosso cotidiano: pela fé estaremos treinados a ver somente a Jesus apesar de todas as tentações, desilusões e de toda a escuridão que nos cerca. Essa também foi a experiência dos três discípulos de Jesus por ocasião da transfiguração. Eles "...olhando ao redor, a ninguém mais viram com eles, senão somente Jesus." Quanto mais esperamos por Ele e perseveramos nEle, tanto mais o Seu poder opera em nós e através de nós. Assim também está escrito na conhecida passagem de Isaías 40.31: "...os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam." Preste atenção na palavra "caminhar". No caminhar não há inquietação, pressa ou inconstância. É a prova de nossa perseverança. "Caminhar e não se cansar" é o máximo que as nossas forças podem conseguir. A palavra "caminhar" aqui não quer dizer a atividade, mas significa o ser. A Bíblia não é abstrata, ela sempre é verdadeira, viva e muito concreta. Assim, por exemplo, Deus não diz: "Seja espiritual!", mas: "Ande na minha presença." Faça isto hoje mesmo! 

sábado, 17 de março de 2012

Jornal Hoje, da Globo, mostra origem do tanque de Siloé, local onde Jesus curou um cego

Jornal Hoje, da Globo, mostra origem do tanque de Siloé, local onde Jesus curou um cego
Uma reportagem realizada pela Rede Globo, exibida no Jornal Hoje, mostrou a origem do Tanque de Siloé, que foi o local onde Jesus realizou o milagre da cura de um cego. A construção histórica foi realizada a aproximadamente 2700 anos, quando o Rei Ezequias reinava em Israel.
O túnel do Rei Ezequias era responsável pelo abastecimento de água na cidade de Jerusalém, uma espécie de aqueduto que trazia água de fontes próximas até o centro da cidade.
A construção do túnel foi realizada por escravos, possui aproximadamente 500 metros de extensão de escavações na rocha, com pontos de até 5 metros de altura. Foi idealizado com a finalidade de levar a água a um lugar seguro, evitando a falta de abastecimento de água em caso de guerra, já que Israel estava em iminente perigo de ser atacado pelo exército sírio.
Bíblia relata o milagre da cura de um cego no Evangelho de João, no capítulo 9, onde o cego, por ordem de Jesus se lava no tanque de Siloé e é curado.
Assista a reportagem:

Fonte: Gospel+

sexta-feira, 16 de março de 2012

"Porquanto, para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro." (Filipenses 1.21)

Quando meditei sobre esta passagem fiquei muito comovido e concluí: Cristo deve ter a prioridade em minha vida! Certamente todos concordamos com isso em teoria, e dizemos sim a Jesus. Mas será que a nossa vida pessoal também é assim no dia-a-dia? O que está em primeiro lugar em minha vida? O meu trabalho, a minha família, os meus interesses – ou de fato unicamente Jesus Cristo? Se Ele realmente está em primeiro lugar em sua vida, todas as outras coisas adquirem o devido valor. Quando continuamos meditando mais sobre este texto, somos tocados pela palavrinha "é". "Para mim o viver é Cristo." O nosso problema é que temos a inclinação de deixar isso para mais tarde, argumentando: "Certamente quando chegar a hora, o Senhor Jesus será tudo para nós." Mas isso está errado, pois agora, neste exato momento, Ele, a quem foi dado todo o poder no céu e na terra, é a nossa vida. E se esse é de fato o nosso caso, então não há mais lugar para coisas negativas e obscuras, nenhuma incredulidade e falta de fé terá espaço em nossa vida. Então não somos mais determinados ou oprimidos por sentimentos ou emoções, pois o nosso íntimo estará tomado por Jesus Cristo, e poderemos dizer de verdade: "Para mim o viver é Cristo." 

quinta-feira, 15 de março de 2012


SÁBADO DIA 17 AS 19:00 h, SANTA CEIA DO SENHOR VENHA CERCAR A MESA DO SENHOR, FAZEI ISTO EM MEMORIA DE MIM. II CO 11-25 

terça-feira, 13 de março de 2012

"E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu." (Eclesiastes 12.7)


Todos nós estamos a caminho, todos seguimos em direção ao alvo, que é o Deus eterno. Na verdade, muitas pessoas tentaram escapar desse alvo, mas sem bons resultados. Porém, a pessoa que está reconciliada com Deus por meio do Senhor Jesus Cristo segue em direção a esse alvo com grande alegria e firmeza. Alguns exemplos disso:
Abraão: o Senhor diz a respeito dele: "Vosso pai Abraão alegrou-se por ver o meu dia, viu-o e regozijou-se." A grande fé de Abraão o fez seguir firmemente ao encontro do Senhor.
Jacó: pouco antes da sua morte, ele exclamou: "A tua salvação espero, ó Senhor!" Jacó seguiu em direção ao Senhor, embora parecesse mais afastado do alvo do que em qualquer situação anterior de sua vida, pois naquele momento se encontrava no Egito.
Jó: este homem tão experiente, apesar dos maiores sofrimentos, conseguia ver o seu alvo. Em toda a sua indizível miséria, ele triunfou: "Porque eu sei que o meu Redentor vive"!
De tudo isso aprendemos: quanto mais somos desligados das coisas deste mundo por meio de sofrimentos, mais claramente vemos o alvo, e tanto melhor podemos ir ao encontro do Senhor!

segunda-feira, 12 de março de 2012

"Guardo no coração as tuas palavras para não pecar contra ti." (Salmo 119.11)


Guardar a Palavra do Senhor é o único meio de ficarmos imunes às tentações que Satanás lança em nosso caminho para nos fazer cair. É a Palavra fiel do Senhor, guardada em nossos corações, ocupando nossas mentes e influenciando todas as nossas atitudes cotidianas que fará com que possamos ficar firmes em uma época que parece tão propícia para nos afastarmos do Senhor. "...As palavras que eu vos tenho dito, são espírito e são vida." Essa passagem bíblica nos proporciona toda a plenitude de Deus, pois Cristo mesmo é o Verbo feito carne, e "nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade." O profeta Ezequiel foi desafiado a comer a Palavra.
Cada vez que comemos do pão que o Senhor nos dá, como em Rute 2.14 "...ela comeu e se fartou, e ainda lhe sobejou", nos sentimos saciados e fortalecidos espiritualmente, assim como nos sentimos fisicamente bem depois de uma farta refeição. Somos preenchidos com a verdade do Senhor, que Cristo nos revela através da Sua Palavra. Nosso coração encontra paz através das palavras de Jesus, pois Ele mesmo é o alvo de nosso amor e de nossa ansiedade. Nossa esperança é satisfeita, pois em que outro deveríamos esperar senão nAquele que nos fala? Que coisa maior poderíamos desejar, nós que somos tentados, do que nos voltar para a Palavra de Deus, a fim de termos mais de Cristo?!

sexta-feira, 9 de março de 2012

"...Tenho argumentos a favor de Deus." (Jó 36.2)

Nunca deveríamos nos vangloriar de nossos dons espirituais a fim de sermos louvados pelos homens, ou para que com isso seja reconhecido publicamente o nosso zelo pelas coisas de Deus. Mas, ao mesmo tempo, é um pecado de omissão constantemente tentarmos ocultar temerosos os dons que o Senhor nos deu para o bem de nosso próximo. A mais gloriosa finalidade da nossa conversão é que sejamos algo "para louvor da glória de sua graça." Por isso, um crente verdadeiro não pode ser como um vilarejo escondido no vale, mas ele deve ser semelhante a "uma cidade no monte". Como filho de Deus, você não deve ser como uma candeia que é colocada debaixo do alqueire, mas deve ser uma luz que é colocada no velador, de modo que ilumine a todos os que estão na casa. Porém, os verdadeiros portadores de luz ficam invisíveis e só se vê a luz que eles irradiam. Por isso, a verdadeira negação de si mesmo é quando nós mesmos nos retraímos, ficando em segundo plano, evitando aparecermos para deixarmos que a luz do Senhor apareça muito mais. Mas é injustificável ocultarmos ao Senhor que ressuscitou verdadeiramente e que fez morada em nossos corações. Que enorme responsabilidade temos neste tempo do fim! Estamos muito próximos do arrebatamento!

quinta-feira, 8 de março de 2012

"...E o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora." (João 6.37)

Foi o Senhor Jesus que pronunciou essas palavras poderosas e que são válidas para sempre. Elas se encontram incluídas em Seu grande sermão onde diz aquilo que Ele é: "Eu sou o pão da vida; o que vem a mim, jamais terá fome; e o que crê em mim, jamais terá sede." E então, no versículo seguinte, o Senhor lamenta que as pessoas não queiram crer nEle. E, no fim de Seu sermão, Ele se refere a Seu Pai e faz essa grandiosa promessa: "...o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora." Não é estabelecido um limite para a validade dessa promessa! Pois Ele não diz algo mais ou menos assim: "Não lançarei fora um pecador que vem a mim pela primeira vez". Ele não impõe condições, mas diz: "...o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora." Com isto, o Senhor quer dizer que não rejeitará ninguém que venha até à Sua presença, seja pela primeira vez ou seja alguém que esteja retornando a Ele. E assim Ele agirá até o fim. Se o crente, depois de ter vindo a Jesus, pecar moralmente, o que acontece? A promessa de Jesus de que não nos deixará está protegida por todos os lados, pois o próprio João escreve na sua primeira carta: "Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo."

quarta-feira, 7 de março de 2012

"Então já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos." (Apocalipse 22.5)


Os filhos de Deus, os vencedores, não mais chorarão, porque além de muitas outras coisas também terá desaparecido todo o temor que temos de mudança ou modificação. Então os filhos de Deus sentirão que estão seguros por toda a eternidade. O pecado estará fora, e os salvos estarão na glória.
E na glória os remidos também não mais chorarão porque toda a saudade não existirá e todos os desejos estarão saciados. Na presença do Senhor os resgatados não desejarão mais nada para si mesmos, pois já possuem tudo. Todos os nossos desejos de olhar, ouvir, sentir, tocar, conhecer, imaginar, esperar, querer e todas as capacidades da alma estarão completamente satisfeitos. E por mais imperfeito que seja nosso conhecimento atual sobre aquilo que Deus tem preparado para aqueles que O amam, pela revelação do Espírito Santo sabemos o suficiente: lá no alto seremos indizivelmente bem-aventurados! Uma tranqüilidade assim, cheia de alegria, está preparada no céu para nós! Talvez essa alegria já esteja bem próxima. Uma coisa é certa: cedo ou tarde as harpas para entoarmos cânticos de lamento serão trocadas pela palma da vitória. As gotas de orvalho das preocupações se transformarão em pérolas de delícia eterna! Jesus virá em breve! Só isto será glória mais que suficiente!

terça-feira, 6 de março de 2012


O Fruto Mais Precioso do Paciente Lavrador

“Sede, pois, irmãos, pacientes, até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra” (Tg 5.7).
Na verdade, espiritualmente falando, somos todos lavradores. A Bíblia usa freqüentemente exemplos tirados da agricultura. Todos nós trabalhamos no campo que nos foi designado, o local onde Deus nos colocou. Nós “semeamos” e “colhemos”, “plantamos” e “regamos”, “arrancamos as ervas daninhas” e “cuidamos das plantas”, seja no casamento, na família, na educação dos filhos ou no trato com nossos semelhantes. E vivemos na esperança de uma boa colheita no fim da nossa vida.
Tiago usou a figura da agricultura em sua carta: “Sede, pois, irmãos, pacientes, até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas. Sede vós também pacientes e fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima. Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas. Irmãos, tomai por modelo no sofrimento e na paciência os profetas, os quais falaram em nome do Senhor. Eis que temos por felizes os que perseveraram firmes. Tendes ouvido da paciência de Jó e vistes que fim o Senhor lhe deu; porque o Senhor é cheio de terna misericórdia e compassivo” (Tg 5.7-11).
Essa parábola apresentada por Tiago transmite três verdades profundas para a Igreja:
1. A iminência da volta de Jesus.
2. A postura interior dirigida para a Sua volta.
3. O efeito prático em vista da Sua volta.

1. A iminência da volta de Jesus

Com certeza é significativo que esse texto relativamente curto fale três vezes a respeito da iminente volta do Senhor:
Tiago 5.7: “Sede, pois, irmãos, pacientes, até a vinda do Senhor”.
Tiago 5.8: “Sede vós também pacientes e fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima”.
Tiago 5.9: “Eis que o juiz está às portas”.
Na verdade, espiritualmente falando, somos todos lavradores. A Bíblia usa freqüentemente exemplos tirados da agricultura. Todos nós trabalhamos no campo que nos foi designado, o local onde Deus nos colocou.
O apóstolo e meio-irmão de Jesus insta seus leitores a esperarem pela volta do Senhor, e não por alguns sinais que a precederiam. O próximo grande sinal que a Igreja deve esperar é a volta do Senhor para buscar a Sua Igreja. Precisamos compreender com clareza que o Arrebatamento pode acontecer a qualquer momento, de forma repentina e totalmente surpreendente. Se há 2.000 anos o Espírito Santo já inspirou Tiago a contar com a volta do Senhor ainda durante sua própria vida, esse fato sublinha a iminência do Arrebatamento como o evento que devemos esperar para qualquer momento. Analisemos em seqüência os trechos dos versículos 7, 8 e 9, que se referem à volta iminente:
“Sede pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor” (v.7, Almeida Corrigida Fiel – ACF).

Qual é a atitude de expectativa correta?

Esperar por um evento anunciado significa que fixo meus pensamentos nesse evento, que espero por esse e apenas por esse evento. Fica claro que a Igreja não está esperando pelos sinais da volta de Jesus em glória, nem pela Tribulação, nem pelo Anticristo ou pela ira do Senhor que se derramará nos juízos – mas pelo Senhor arrebatando Sua Igreja.
Meu sobrinho estudou gastronomia. Quando ele tinha terminado a prova final, foi-lhe dito que esperasse para breve os resultados dessa prova. As notas seriam enviadas pelo correio. Cada vez que eu o encontrava, conversávamos sobre os resultados que estavam sendo aguardados. Tanto ele quanto os que lhe eram próximos ficaram esperando com grande expectativa pelo boletim. A mãe dele contou-me que todos os dias ele ia logo cedo até a caixa do correio, na esperança de encontrar a carta prometida. Não passou pela cabeça de ninguém esperar pelo envio de um aviso anterior a ela. É claro que era possível que alguma outra correspondência viesse antes pelo correio, mas isso não era necessário. Também teria sido possível que o boletim demorasse alguns dias a mais, mas não era preciso que fosse assim. Ele não esperava nada além do resultado da prova! Da mesma forma, gerações antes de nós já aguardavam pelo Senhor, e não por alguns sinais em seu próprio tempo de vida, e Jesus realmente poderia ter voltado.
“...porque já a vinda do Senhor está próxima” (v.8, ACF).

O que significa “está próxima”?

O que o lavrador faz em seu trabalho? Ele espera pacientemente pelo fruto precioso e não se deixa desanimar. Ele trabalha esperando esse fruto, ele vive para esse fruto, ele investe nesse fruto.
A expressão “está próxima” dá a entender que um acontecimento está por se realizar. Se o Arrebatamento não poderia ter ocorrido já na época de Tiago, se ainda fosse necessário que se cumprissem outros sinais, o Espírito Santo não teria inspirado as palavras de Tiago dessa forma. A escolha das palavras mostra que o Espírito Santo está se referindo ao Arrebatamento. É verdade que a volta visível de Jesus em glória será precedida por determinados sinais, mas Tiago não fala sobre eles. Ele se dirige a “irmãos” (v.7), isto é, à Igreja, e fala da volta do Senhor para a Igreja, a saber, do Arrebatamento.
“Eis que o juiz está à porta” (v.9, ACF).

O que significa dizer que Jesus está à porta como Juiz?

Quando um visitante anunciado já está diante da nossa porta, não há mais nada que possa anteceder essa visita. O que esperar além de que ele entre a qualquer momento? Quem ou o quê ainda teria espaço entre ele e a porta? Depois do Pentecostes e da edificação da Igreja, o Arrebatamento (e o tribunal do galardão logo depois dele) será o próximo evento no Plano de Salvação. Por isso, com a volta de Jesus também o Juiz está diante da porta.
Em 2 Coríntios 5 encontramos um paralelo claro e uma explicação para isso. Primeiro, Paulo fala do Arrebatamento e o exemplifica pelo ser revestido: “Pois, na verdade, os que estamos neste tabernáculo gememos angustiados, não por querermos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida. Ora, foi o próprio Deus quem nos preparou para isto, outorgando-nos o penhor do Espírito... Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (v.4-5,10). Paulo fala de quatro coisas essenciais:
1. “Não... ser despidos” = significa não ter de morrer;
2. “Mas revestidos...” = transformação no Arrebatamento. O que é mortal será “absorvido pela vida”.
3. Para isso recebemos o Espírito Santo como penhor (sinal, garantia). Ele levará a Igreja ao céu no Arrebatamento – o Pentecostes invertido (2 Ts 2.6-7).
4. Logo depois do Arrebatamento virá a revelação diante do trono do julgamento do galardão de Cristo.
Você está esperando por Jesus? Você O espera para qualquer momento? Você ainda O espera hoje? Uma das maiores negligências da Igreja de Jesus é que essa atitude de expectativa foi abandonada. Conseqüentemente, diminuiu também a importância dada às verdades bíblicas e à santificação. Ouvi a respeito de um homem que vivia numa expectativa tão grande a respeito da volta de Cristo que sempre acabava comendo a sobremesa antes da refeição. Agir assim pode ser um exagero, mas por que não exagerar, se isso serve de motivação?

2. A postura interior dirigida para Sua volta

O exemplo que acabamos de mencionar é uma imagem crassa, mas muito bonita da atitude interior que deveríamos assumir em relação à volta do Senhor. Devemos amar a Sua vinda. O amor, porém, não suporta nenhuma interferência. Há algum tempo, uma de minhas filhas disse durante um jantar em nossa casa: “Já faz quatorze horas que não vejo meu marido, tomara que ele chegue logo!” A volta de Jesus, junto com o conseqüente Arrebatamento da Igreja, será o maior acontecimento histórico e político do futuro. Ele vai superar qualquer evento natural, qualquer descoberta científica, simplesmente tudo! Por isso, a Igreja deveria fazer de tudo para expressar a sua esperança pela volta de Jesus. É justamente o que Deus aponta por meio de Tiago. Devemos ter uma atitude interior de prontidão e expectativa. Devemos ser pacientes e fortalecer os nossos corações: “Sede, pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas. Sede vós também pacientes e fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima” (Tg 5.7-8). A ênfase dessa parábola está na expressão de paciência e no fortalecimento do coração na esperança pela volta de Jesus.
O que o lavrador faz em seu trabalho? Ele espera pacientemente pelo fruto precioso e não se deixa desanimar. Ele trabalha esperando esse fruto, ele vive para esse fruto, ele investe nesse fruto. Ele sabe do trabalho duro, que virão mau tempo, ervas daninhas, secas e estiagens, e ainda assim espera somente pelo fruto. Essa imagem é usada em vista da nossa atitude de expectativa pela volta de Jesus. Devemos superar todas as dificuldades, todas as provações – “mau tempo”, “ervas daninhas” – até mesmo a perseguição, tendo em vista a volta do Senhor. Precisamos olhar por cima de todas as coisas e ver somente Jesus e Sua volta. Paciência significa que o Senhor não tem de voltar hoje, mas que Ele pode e, com certeza, vai voltar a qualquer momento! A espera pela volta de Jesus é um “fruto precioso” (valioso). Não há nada de exagerado ou fanático nisso, pois se trata de algo precioso.
Paciência (persistência) gera firmeza e estabilidade interiores: “Sede vós também pacientes e fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima” (v.8). O que é uma boa base para a estabilidade interior, para superar e persistir, para fortalecer e consolar? A certeza da volta de Jesus. No trecho sobre o Arrebatamento em 1 Tessalonicenses 4, a Bíblia afirma algo parecido com o que Tiago diz: “Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras” (v.18).

3. O efeito prático em vista da Sua volta

Qualquer postura interior também tem um efeito prático. O americano Mark Hitchcock já escreveu 15 livros, todos dedicados ao tema da profecia bíblica. Sobre o Arrebatamento ele escreve: “Esse ensino é tão poderoso que nunca mais pude me desligar dele. Penso nele quase todos os dias. Ele impactou maciçamente a minha vida... e me influencia ainda hoje”.[1]
Quais são os efeitos práticos?

Abandonar a ira

A ira divide, distrai-nos do que é essencial e torna-nos incapazes de fazer aquilo que realmente dá frutos.
“Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas” (Tg 5.9). A Almeida Corrigida Fiel diz: “Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados. Eis que o juiz está à porta”.
Essa afirmação é interessante em vista da volta de Jesus, não é mesmo? Não são mencionados os pecados “graves”, como mentira, ocultismo, luxúria, imoralidade ou roubo. Tiago enfatiza que não devemos dar lugar à insatisfação irada a respeito de nossos irmãos na fé. Não devemos nos queixar, nem mesmo suspirar por causa deles. Por que justamente esse alerta? Porque a ira custa muita energia, ela absorve e consome totalmente. Ela divide, distrai-nos do que é essencial e torna-nos incapazes de fazer aquilo que realmente dá frutos. “Quem somente observa o vento nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará” (Ec 11.4).
É interessante que o texto não apresenta nenhum motivo para os lamentos, pois os murmúrios negativos são, por si só, errados. Quando nos irritamos com alguém que espiritualmente é nosso irmão ou irmã, a discussão sobre quem tem razão perde qualquer valor. A ira é, por princípio, errada e carnal. Paulo escreve: “E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção. Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou” (Ef 4.30-32).
John Wesley disse certa vez: “Muitas vezes me arrependi de ter julgado com muita dureza, mas raramente de ter sido misericordioso demais”. É bem possível nos irritarmos muito com outra pessoa, resmungar sobre ela, fazer insinuações a respeito da insatisfação ou até mesmo provocar uma forte discussão. Mas muitas vezes é a própria insatisfação, a falta da influência do Espírito Santo em nossa própria vida que se revela em críticas e implicâncias. Nesse texto a Bíblia não fala a respeito de quem tem razão ou não, apenas diz: “...não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados”. Irmãos que se acusam mutuamente estão igualmente sob o julgamento de Deus.*
“...o juiz está às portas!”. O Juiz que está diante da porta terá a última palavra. Ele determinará a sentença. Em vez de nos consumirmos uns aos outros, deveríamos usar nossas forças para trabalhar nos campos no Senhor, na expectativa da Sua volta. Também devemos levar em conta que cada um tem seu próprio campo, onde foi colocado e pelo qual é responsável. Não devemos invadir o campo alheio com intenções negativas, mas cuidar para que o nosso próprio campo seja devidamente lavrado.

Suportar sofrimento

“Irmãos, tomai por modelo no sofrimento e na paciência os profetas, os quais falaram em nome do Senhor. Eis que temos por felizes os que perseveraram firmes” (Tg 5.10-11).
Hoje elogiamos profetas sofredores, como Isaías, Jeremias ou Daniel. Chamamo-los de bem-aventurados.
• De acordo com a tradição, Isaías foi serrado ao meio por ordem de Manassés.
• Jeremias provavelmente foi apedrejado por seus conterrâneos.
• Daniel foi jogado em uma cova de leões, mas Deus o guardou.
Nestes tempos duros e desagradáveis é preciso persistir. Trata-se de não desistir, mas de continuar, continuar a crer, a orar e a confiar. Trata-se de cumprir a incumbência recebida a despeito das dificuldades. Você está a ponto de desistir, de resignar e de largar tudo? Por meio desse trecho da carta de Tiago Deus quer encorajar a você e a mim a não fazer isso.

Olhar para o fim

“Tendes ouvido da paciência de Jó e vistes que fim o Senhor lhe deu; porque o Senhor é cheio de terna misericórdia e compassivo” (Tg 5.11).
A sua e a minha vida têm um alvo. É esse alvo que importa. Não vamos nos deixar obscurecer por impaciência, murmúrios ou fugas.
Sabemos que Jó tinha suas fraquezas, falhas e queixas. Mas ele permaneceu firme na fé. Perdas familiares e materiais, torturas de todo tipo, ataques de Satanás, doença, críticas, isolamento, tudo isso pesou muito sobre Jó. Mas também vemos o fim que o Senhor tinha preparado para ele. Somente o fim conta, somente o alvo. A palavra grega usada aqui para fim é “telos”, que significa alvo. No fim Jó ganhou mais do que tinha perdido. Sua história foi eternizada na Bíblia e serve de bênção para milhões de pessoas em todos os continentes. A sua e a minha vida têm um alvo. É esse alvo que importa. Não vamos nos deixar obscurecer por impaciência, murmúrios ou fugas.
O sofrimento de Jó também nos mostra não um Deus cruel, mas Sua compaixão e misericórdia. Deus não abandonou a Jó. Ele transformou tudo em bem e demonstrou Sua compaixão e misericórdia. Quando chegarmos ao objetivo das nossas vidas também reconheceremos que foi a compaixão de Deus que nos levou até lá. Por isso, vamos persistir até que Ele volte! Então só nos restará admiração!

segunda-feira, 5 de março de 2012

Igrejas evangélicas viraram fornecedoras de músicos profissionais para bandas e artistas seculares

Igrejas evangélicas viraram fornecedoras de músicos profissionais para bandas e artistas seculares
música é uma parte importante do culto na maioria das igrejas evangélicas, por isso inúmeros músicos são formados nesse meio. Tendo a oportunidade de integrar a parte musical do louvor nas celebrações das igrejas, muitas pessoas que se convertem acabam descobrindo um talento ou, pelo menos, a possibilidade de aprender a tocar um instrumento e cantar. Esse fenômeno criou, involuntariamente, nas igrejas brasileiras, um mercado paralelo de capacitação.
Com isso as igrejas estão sendo vistas por muitos como celeiros de profissionais, que acabam abastecendo bandas e artistas seculares com músicos treinados e versáteis. A formação religiosa é considerada diferencial por alguns profissionais que trabalham recrutando músicos para gravações shows e turnês. O músico carioca Simoninha conta que a expressão “esse cara é bom, vem da igreja” já se tornou comum na hora de avaliar alguns dos profissionais que trabalham com ele.
“A gente fala brincando, entre os músicos que não são religiosos, que não têm vínculo nenhum. É uma forma de dizer que o cara é disciplinado, maduro e competente. Tem muita gente dessas igrejas no meio musical, um acaba puxando o outro”, explica o artista, que tem entre os sete músicos da sua banda, quatro que se encaixam nesse perfil.
Simonal conta ainda que alguns desses músicos atraem uma legião de fãs evangélicos para o seu trabalho. “Vamos fazer show, tem seguidores do Robinho. Ele tem fãs no país inteiro”, conta o músico, falando do baixista Robinho Tavares, que trabalha com ele há 12 anos.
O regente Nilton Silva, 37 anos, falou ao G1 sobre a forma que os músicos são formados na igreja. Segundo ele o esquema é colaborativo, ou “mambembe mesmo, sem regra, ar condicionado, estrutura de sala de aula. É na base da repetição e autodidatismo”.
Filho de um maestro, Nilton conta que quando seu pai começou a frequentar os cultos foi incumbido de tocar trompete, mesmo sem ter a mínima noção sobre o instrumento. Ele afirma que, com o treino, em dois anos seu pai já era responsável por ensinar aos novatos. “Meu pai é maestro desde que me conheço por gente. Ele aprendeu a reger sozinho e, depois que se converteu, passou a tocar trompete também. Aprendeu na marra, lendo partitura, estudando sozinho. O esquema é: senta aí e vai pegando com os que já sabem”, explicou.
Ele conta ainda que, na infância, ele e seus irmãos montaram um quarteto musical que fazia sucesso no meio religioso, e que aos 22 anos resolveu montar um coral com alguns amigos do meio evangélico. O músico disse que o coral não canta apenas em igrejas: “A maioria dos contratantes não é evangélica, não tem vinculo nenhum. Em março, por exemplo, cantaremos no casamento da modelo Carol Trentini, em Santa Catarina. Ela não é evangélica. Trabalhamos muito bem nesse meio. Cantamos de tudo um pouco”, explica.
Artistas como Simoninha, Paula Lima, Alexandre Pires, Sandy e Junior já procuraram por ele pedindo indicação ou até mesmo interessados em usar o coral em gravações de programas de TV, CDs e temporada de shows.
Hoje já é considerado comum ver igrejas exportando artistas para o meio secular. A cantora Shirley Oliveira, que começou na Igreja Universal, está atuando como vocalista da banda do baixista Pixinga durante a temporada de shows que ele faz em um bar na zona oeste da capital paulista. Ela já fez também segunda voz para artistas como Alexandre Pires, Jair Oliveira, Tânia Mara, Daniel e Jair Rodrigues.
O vocalista e produtor musical Aldo Gouveia trabalha na banda do cantor Fábio Júnior desde 2003 e conta que fez, durante algum tempo, segunda voz em shows dos Racionais MC´s, do rapper Mano Brown: “Temos amigos em comum, pessoas do meio. Ele precisou de backing em 96 e eu fiz alguns shows”, conta Gouveia.
Ele explicou também o porquê de as igrejas estarem se tornando referência nesse meio: “Músicos da igreja têm que correr atrás. O acesso existe, mas não é uma formação de alto nível. Quem gosta, tem o sonho, se vira pra se capacitar. Com o tempo, isso foi formando um grupo seleto de profissionais mais versáteis, maduros e uma rede de contatos”.
Fonte: Gospel+